segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Ameaça Invisível: A Invasão de Espécies Exóticas

 As espécies exóticas invasoras representam uma das maiores ameaças à biodiversidade global, atuando como um agente silencioso de degradação ambiental. Essas espécies, introduzidas em ambientes que não são os seus habitats originais, podem se adaptar, proliferar e competir com as espécies nativas por recursos essenciais, muitas vezes causando desequilíbrios ecológicos significativos.

O Caso do Gato Doméstico

Um exemplo emblemático de espécie exótica invasora é o gato doméstico (Felis catus), abandonados. Embora adorado como animal de estimação, quando abandonado ou criado sem controle, o gato transforma-se em um predador feroz. Estudos mostram que gatos ferais são responsáveis pela extinção de várias espécies de aves, répteis e pequenos mamíferos em diferentes regiões do mundo, especialmente em ilhas, onde as presas não possuem adaptações contra predadores introduzidos. Um caso alarmante é o impacto do gato sobre as populações de aves marinhas no Havaí, onde espécies nativas já vulneráveis enfrentam o risco de extinção.



O Carrapicho e a Competição Vegetal



No reino vegetal, o carrapicho (Bidens pilosa) ilustra como plantas invasoras podem alterar ecossistemas inteiros. Originária da América do Sul, essa planta se dispersa facilmente graças aos seus frutos com ganchos que aderem ao pelo de animais e às roupas humanas. O carrapicho é extremamente competitivo, ocupando rapidamente áreas degradadas e dificultando o crescimento de espécies nativas. Em pastagens, ele reduz a qualidade do solo e a disponibilidade de alimento para herbívoros.

Impactos Gerais das Espécies Invasoras

Além de impactos ecológicos, as espécies exóticas invasoras também afetam atividades humanas. Na agricultura, plantas invasoras competem com cultivos e aumentam os custos de produção, enquanto animais invasores podem transmitir doenças ou afetar populações de interesse econômico. Por exemplo, o javali europeu (Sus scrofa) causa danos consideráveis a plantações e solos no Brasil, onde foi introduzido para caça.

Enfrentando a Ameaça

O combate às espécies exóticas invasoras exige ações integradas, incluindo:

  • Prevenção: Controle rigoroso na introdução de espécies em novos ambientes.
  • Monitoramento: Identificação precoce de invasores para mitigar impactos.
  • Educação ambiental: Sensibilização sobre os riscos associados a espécies exóticas e o papel humano em sua dispersão.

Reflexão Final

Embora muitas vezes despercebidas, as espécies exóticas invasoras são uma ameaça invisível, mas devastadora, para os ecossistemas. Entender seus impactos e agir para prevenir sua disseminação é crucial para preservar a biodiversidade e garantir o equilíbrio ambiental para as futuras gerações.

A Impercepção Botânica: Uma Reflexão Etnobotânica Sobre a Relação Humana com as Plantas

"Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o início no mundo. E eu serei para ti o início do mundo." Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe.



 "A natureza é um templo onde colunas vivas deixam escapar somente confusas palavras." — Charles Baudelaire

A impercepção botânica, conceito que aborda a ausência de sensibilidade e atenção às plantas em nosso cotidiano, reflete um distanciamento progressivo entre humanos e a natureza. Apesar da interdependência vital entre os seres humanos e as plantas, estas frequentemente passam despercebidas, sendo relegadas a um plano secundário em um mundo dominado pela valorização da tecnologia e do progresso.

"O mundo é um jardim, mas também é um deserto."
— Jorge Amado

Do ponto de vista etnobotânico, este fenômeno destaca a negligência cultural em relação ao papel das plantas nas sociedades humanas. As plantas, responsáveis pela produção de oxigênio, alimento, remédios e abrigo, são muitas vezes percebidas apenas como elementos ornamentais, desprovidos de vida autônoma ou de um lugar ativo no equilíbrio ecológico.

"A verdadeira sabedoria é saber que não sabemos nada sobre as plantas."
— Aristóteles

Em um sistema capitalista que prioriza o consumismo, a natureza frequentemente é reduzida a uma mercadoria. A exploração desmedida dos recursos vegetais reflete uma lógica de lucro que ignora a sustentabilidade e a preservação ambiental. Nesse contexto, as plantas são vistas como produtos descartáveis, destinadas a atender às demandas do mercado, enquanto suas funções ecológicas e culturais são desconsideradas. Tal abordagem aprofunda o distanciamento humano da natureza, reforçando a impercepção botânica e comprometendo os ecossistemas em longo prazo.

"O amor pela natureza é o melhor remédio para as doenças do mundo moderno."
— Jean-Jacques Rousseau

Para superar essa impercepção e promover uma relação mais equilibrada entre humanos e plantas, é essencial:

  • Observar e respeitar as plantas como organismos vivos;
  • Compreender suas necessidades biológicas e ecológicas;
  • Incorporar áreas verdes e espécies vegetais nativas em espaços urbanos;
  • Ampliar a educação ambiental, enfatizando a importância cultural e medicinal das plantas.

"Quando se ama a natureza, se ama a vida."
— Jean-Jacques Rousseau

A abordagem etnobotânica nos ensina que, ao reconhecer a relevância das plantas, também reconhecemos a interdependência entre as culturas humanas e os ecossistemas naturais. Assim, ao cultivarmos uma perspectiva mais consciente, podemos construir um futuro mais sustentável e harmonioso.

"O futuro da humanidade depende da nossa capacidade de amar e respeitar a natureza."
— Club of Rome

A "impercepção botânica" refere-se à falta de atenção, reconhecimento ou valorização das plantas no cotidiano humano, mesmo considerando a importância crucial que elas desempenham em nossa sobrevivência e qualidade de vida. Esse conceito aborda um fenômeno cultural e educacional em que a conexão humana com as plantas é enfraquecida, seja pela falta de educação ambiental, pela urbanização ou por valores que priorizam o consumismo e a tecnologia sobre a natureza.

Esse termo pode ser explorado em diferentes contextos, incluindo:

  1. Educação Ambiental: Como a sensibilização para a botânica pode contribuir para reverter esse cenário e promover uma maior conscientização ecológica.

  2. Etnobotânica: O estudo das relações entre povos e plantas, que destaca o impacto cultural e social das plantas e como a impercepção pode enfraquecer esses vínculos.

  3. Consumo e Sustentabilidade: A impercepção botânica está conectada à exploração de recursos naturais sem consideração pela sustentabilidade, o que leva à degradação ambiental.

Referências

AMADO, J. Jubiabá. São Paulo: Companhia das Letras, 1936.

ARISTÓTELES. Historia Animalium. Tradução de D'Arcy Wentworth Thompson. Oxford: Oxford University Press, 350 a.C.

BAUDELAIRE, C. As flores do mal. Tradução de Ivan Junqueira. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

CLUB OF ROME. Os limites do crescimento. Tradução de José Viegas. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1972.

ROUSSEAU, J.-J. Emílio ou Da educação. Tradução de Antônio Sérgio. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

Links: 

Revista UFG botânica pública: https://botanica.icb.ufg.br/p/24583-botanica-publica

TCC: Estudo da cegueira botânica em uma escola pública do município de Cuité-PB, autor Richard Tarcísio de Lima Alves

Jogos didáticos: https://www.coquinhos.com/




quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Chaves dicotômicas

Explorando um Ramo da Horta com Chave Dicotômica



Turmas: 7º ano

Duração: 2 aulas de 50 minutos


Conteúdos:

  1. Classificação de plantas: Introdução às Angiospermas e características morfológicas.
  2. Uso da Chave Dicotómica: Método de identificação de plantas através da chave dicotómica.
  3. Características morfológicas de plantas: Tipos de folhas, caules, flores e raízes.
  4. Diferença entre Monocotiledóneas e Dicotiledóneas.

Objetivos:

  • Introduzir os alunos à classificação de plantas utilizando chaves dicotómicas.
  • Promover o reconhecimento de características morfológicas de diferentes vegetais da horta.
  • Desenvolver a capacidade de observação e categorização de plantas com base em características visíveis.
  • Aplicar o conhecimento teórico sobre plantas monocotiledóneas e dicotiledóneas na prática.

Habilidades:

  • Identificar plantas com base em características morfológicas visíveis (BNCC - EF07CI03).
  • Desenvolver a capacidade de tomar decisões com base na observação de características botânicas (BNCC - EF07CI07).
  • Aplicar o uso de chaves dicotómicas na classificação de seres vivos.
  • Relacionar o estudo das plantas com o cotidiano, observando os vegetais presentes na horta e no jardim.




 Atividade: Chave Dicotômica - Explorando um Ramo da Horta!


  1. O ramo tem folhas?

(    ) Sim → Vá para a pergunta 2.

(    ) Não → Pode ser uma cebola ou alho!


2. As folhas são grandes?

(    ) Sim → Vá para a pergunta 3.

(    ) Não → Pode ser um ramo de salsa ou cebolinha!


3. As folhas são lisas ou ásperas?

(    ) Lisas - como um ramo de alface!

(    ) Ásperas - como um ramo de couve!


4. A folha tem bordas dentadas?
(    ) Pode ser um ramo de espinafre!

(    ) Não - outro um ramo de vegetal! Vá para a pergunta 5.


5. A planta tem flores coloridas?

(    ) Sim → Vá para 6

(    ) Não → Pode ser uma samambaia ou um pinheiro (não são angiospermas)


6. As pétalas da flor são bem visíveis?

(    ) Sim → Vá para 7

(    ) Não → As flores são pequenas e discretas. Pode ser uma grama ou um capim (monocotiledôneas)


7. As pétalas da flor são longas e finas, como fitas?

(    ) Sim → Pode ser um lírio ou uma íris (monocotiledôneas)

(    ) Não → Vá para 8


8. As pétalas da flor são largas e arredondadas?

(    ) Sim → Vá para 9

(    ) Não → Pode ser uma rosa ou um girassol (dicotiledôneas)


9. As folhas da planta são longas e finas, com nervuras paralelas?

(    ) Sim → Pode ser uma grama ou um bambu (monocotiledôneas)

(    ) Não → As folhas são mais largas e com nervuras ramificadas. Pode ser um pé de feijão ou uma roseira (dicotiledôneas)


10. O caule da planta é macio e verde (herbáceo) ou duro e amadeirado (lenhoso)?

(    ) Macio e verde → Pode ser um tomateiro ou uma alface (herbáceas)

(    ) Duro e amadeirado → Pode ser uma macieira ou uma mangueira (lenhosas)


11. A raiz da planta é principal (uma raiz maior) ou as raízes são finas e numerosas?

(    ) Raiz principal → Pode ser uma cenoura ou uma beterraba (raiz principal)

(    ) Raízes finas e numerosas → Pode ser um milho ou uma cebola (raízes fasciculadas)


Qual o seu Vegetal? ____________________


Tabela comparativa dos órgãos vegetais

 Tabela comparativa dos órgãos vegetais (raiz, caule, folha, flor, semente e fruto) nos principais grupos vegetais: Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas.

Órgãos VegetaisBriófitas (Musgos)Pteridófitas (Samambaias)Gimnospermas (Pinheiros)Angiospermas (Plantas com flores)
RaizNão possuem raiz verdadeira, possuem estruturas semelhantes chamadas rizoides.Possuem raízes verdadeiras, mas simples.Possuem raízes verdadeiras.Possuem raízes verdadeiras e complexas.
CauleNão possuem caule verdadeiro, mas têm caulóide.Possuem caule simples e vascularizado (ex.: rizoma).Possuem caule lenhoso (ex.: troncos).Possuem caules variados: herbáceos ou lenhosos.
FolhaNão possuem folhas verdadeiras, mas têm filoides.Possuem folhas com frondes (divididas em folíolos).Folhas aciculadas (em forma de agulha), adaptadas a ambientes secos.Possuem folhas variadas: simples ou compostas, com funções fotossintéticas e adaptativas.
FlorNão possuem flores.Não possuem flores.Possuem cones ou estróbilos, mas não flores verdadeiras.Possuem flores verdadeiras (órgãos reprodutivos), com diversas formas e cores.
SementeNão produzem sementes.Não produzem sementes.Produzem sementes nuas, sem frutos, geralmente abrigadas nos cones (estróbilos).Produzem sementes dentro dos frutos, resultado da fecundação das flores.
FrutoNão possuem frutos.Não possuem frutos.Não produzem frutos, as sementes são expostas.Produzem frutos que protegem as sementes.

Explicação:

  • Briófitas são plantas não vasculares e simples, que não possuem órgãos verdadeiros como raízes, caules e folhas. Em vez disso, possuem estruturas equivalentes como rizoides, caulóides e filoides.
  • Pteridófitas são plantas vasculares sem sementes, que possuem órgãos vegetativos bem desenvolvidos (raiz, caule e folhas), mas não produzem flores, sementes ou frutos.
  • Gimnospermas são plantas vasculares que produzem sementes, mas não flores ou frutos. As sementes ficam expostas nos cones.
  • Angiospermas são o grupo mais complexo, com todos os órgãos vegetais desenvolvidos, além de flores e frutos.

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Etnobotânica na sala de aula

 “Incorporar a etnobotânica nos currículos escolares é uma forma de resistência contra a homogeneização cultural, preservando os conhecimentos ancestrais das comunidades locais”.                                                                                                                                                                (Shiva)




A etnobotânica é a ciência que estuda a relação entre os seres humanos e as plantas, especialmente em contextos culturais e tradicionais. Levar essa disciplina para a sala de aula oferece a oportunidade de conectar os estudantes com o conhecimento ancestral sobre plantas, promovendo a valorização das culturas locais, da biodiversidade e da sustentabilidade. Além disso, contribui para que os estudantes desenvolvam um olhar crítico sobre a preservação da natureza e dos saberes tradicionais.


Conteúdos:

  • Definição de etnobotânica e sua importância.
  • Relação entre povos tradicionais e o uso de plantas (medicinais, alimentícias, ritualísticas).
  • Diversidade da flora local e regional.
  • Preservação dos conhecimentos ancestrais sobre o uso de plantas.
  • Sustentabilidade e conservação da biodiversidade.

Objetivos:

Objetivo Geral:

  • Valorizar e compreender a importância do conhecimento etnobotânico para a preservação das culturas tradicionais e da biodiversidade, integrando esses saberes ao cotidiano escolar.

Objetivos Específicos:

  1. Explorar o conceito de etnobotânica e sua relevância para as comunidades tradicionais e para o ambiente.
  2. Reconhecer a importância das plantas na vida das pessoas e suas diversas aplicações (medicinais, alimentares, culturais).
  3. Investigar as plantas da região, identificando usos tradicionais e etnobotânicos.
  4. Promover o respeito e a valorização das culturas tradicionais e dos seus conhecimentos ancestrais.
  5. Incentivar práticas de conservação da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos naturais.

Habilidade (BNCC):

  • (EF06CI11) - Identificar e valorizar o conhecimento tradicional associado ao uso de plantas em comunidades locais, relacionando-o às práticas científicas e aos conceitos de sustentabilidade.

Atividades:

  1. Introdução à Etnobotânica:

    • Aula expositiva dialogada sobre o conceito de etnobotânica e a importância da preservação do conhecimento tradicional.
    • Discussão sobre a citação de Vandana Shiva, refletindo sobre como o conhecimento etnobotânico é uma forma de resistência cultural.
  2. Pesquisa de Campo:

    • Os alunos podem realizar uma pesquisa de campo no entorno da escola ou em suas casas, coletando informações sobre plantas utilizadas tradicionalmente (alimentação, cura, ornamentação). Cada aluno entrevista um familiar ou um membro da comunidade para descobrir quais plantas são utilizadas e com qual propósito.
  3. Herbário Etnobotânico:

    • Criação de um herbário coletivo com exemplares de plantas locais e suas respectivas utilidades tradicionais, como remédios caseiros ou alimentos. O herbário deve conter descrições, desenhos e fotos das plantas.
  4. Seminário sobre Conhecimentos Tradicionais:

    • Os alunos se organizam em grupos para preparar uma apresentação sobre as plantas pesquisadas e seus usos tradicionais. Devem relacionar essas práticas à sustentabilidade e ao respeito pela biodiversidade.
  5. Oficina de Produtos Naturais:

    • Com orientação, os alunos podem participar de uma oficina para a criação de produtos naturais a partir de plantas, como infusões ou cosméticos simples, com base em conhecimentos etnobotânicos.
  6. Conscientização Ambiental:

    • Reflexão sobre como a valorização dos saberes tradicionais pode contribuir para a conservação das plantas e do meio ambiente. Discussão sobre as ameaças à biodiversidade e a importância do uso sustentável dos recursos naturais.

Avaliação:

  • Participação nas atividades práticas e teóricas.
  • Qualidade da pesquisa e do herbário, incluindo clareza nas descrições e respeito pelo conhecimento tradicional.
  • Apresentações dos grupos sobre as plantas e a análise da integração dos conceitos de etnobotânica com a sustentabilidade.

Considerações Finais:

A integração da etnobotânica nos currículos escolares possibilita que os alunos se conectem com suas raízes culturais e com o meio ambiente de forma prática e crítica. Ao valorizar os saberes tradicionais, a escola se transforma em um espaço de resistência à homogeneização cultural, contribuindo para a preservação do conhecimento ancestral e da biodiversidade.

Referencias

  • SHIVA, Vandana. Biopirataria: a pilhagem da natureza e do conhecimento. São Paulo: Editora Madras, 2001.

  • CUNHA, Murilo Paglia da. Etnobotânica: uma introdução à ciência das plantas e seus usuários tradicionais. São Paulo: Interciência, 2006.

  • AMOROZO, Maria Cristina de Mello. Etnobotânica aplicada à educação ambiental. In: DIEGUES, Antônio Carlos Santana (Org.). Etnoconservação: novos rumos para a conservação da natureza. São Paulo: Editora Hucitec, 2000. p. 78-92.

  • ALMEIDA, M. W. B.; GARAY, I.; LIMA, L. A. Educação ambiental e etnobotânica: a importância do conhecimento tradicional na conservação da biodiversidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.

  • SIMÕES, Cristina; SAURA, Silvia. Etnobotânica: conceitos, métodos e aplicações. São Paulo: Editora USP, 2004.



  • "O que mais precisamos é de um novo modo de olhar o mundo, um novo modo de conhecer e aprender. E esse modo tem que integrar a sabedoria que já existe nas comunidades e nos povos que conhecem aspectos a natureza" (MIA COUTO)

    quinta-feira, 19 de setembro de 2024

    A Inteligência Artificial na sala de aula: O Uso da Alexa nas Aulas de Ciências




     A utilização do dispositivo virtual  Alexa nas aulas de Ciências pela Professora Dirce Grein na  EBM Profª Adélia Lutz, entrelaçando o conhecimento científico com a tecnologia  em consonância com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), particularmente no que se refere ao desenvolvimento da competência digital e ao uso de tecnologias de forma crítica, significativa e ética (Habilidade EF06CI03). 


    Ao possibilitar que os estudantes interajam diretamente com um assistente virtual é proporcionado uma experiência de aprendizagem que transcende o modelo tradicional, incentivando a autonomia e a responsabilidade no uso de ferramentas tecnológicas para a construção do conhecimento.



    Além disso, a Alexa atua como mediadora na compreensão de conceitos científicos complexos, revisão de conteúdos e desta forma,  contribuindo para o desenvolvimento da alfabetização científica e compreensão das ciências naturais e tecnológicas (EF07CI01). Ao acessar informações em tempo real, os alunos têm a oportunidade de contextualizar os conteúdos propostos na sala de aula, facilitando a construção de significados e a aplicação prática dos conceitos científicos no cotidiano.

    A introdução da IA ​​por meio da Alexa nas aulas de Ciências tem como objetivo principal promover uma aprendizagem ativa e colaborativa , na qual os alunos assumem um papel central na construção do conhecimento. A utilização do Alexa permite que os estudantes explorem informações científicas de forma ágil, favorecendo o desenvolvimento de habilidades de pesquisa e resolução de problemas. Esse processo também reforça a autonomia intelectual dos alunos, estimulando o pensamento crítico e reflexivo.

    Entre os objetivos pedagógicos específicos da integração da IA ​​às aulas de Ciências, destacam-se:

    • Facilitar o acesso a informações científicas atualizadas e relevantes, favorecendo a contextualização do conteúdo curricular;
    • Desenvolver habilidades tecnológicas e digitais , preparando os alunos para lidar com as demandas de um mundo cada vez mais mediado por tecnologias emergentes;
    • Incentivar a curiosidade científica e o interesse dos alunos por temas relacionados à ciência e tecnologia, promovendo uma visão crítica e consciente sobre o papel da IA ​​na sociedade;
    • Estimular a investigação científica por meio de questionamentos e experimentações mediadas pela Alexa, favorecendo a prática da pesquisa como princípio pedagógico.

    Além disso, a Alexa contribui para o fortalecimento do letramento digital , preparando as aulas para os cidadãos críticos e conscientes no uso de tecnologias, e permite à Professora  adotar uma abordagem pedagógica mais flexível e personalizada, adaptando-se às necessidades de cada turma e promovendo o engajamento dos alunos com o conteúdo.

    A inserção da Inteligência Artificial no ambiente escolar, como no caso da Alexa, levanta reflexões importantes sobre os impactos pedagógicos e sociais dessas tecnologias. Do ponto de vista pedagógico, a utilização da IA ​​promove uma transformação das práticas de ensino, desafiando os docentes a repensar suas metodologias e a utilizar a tecnologia como uma aliada no processo de ensino-aprendizagem.

    Contudo, é fundamental que essa integração seja acompanhada por uma reflexão crítica sobre os limites e desafios pelos impostos uso de IA na educação. A dependência excessiva de ferramentas tecnológicas pode, em alguns casos, substituir a interação humana e o papel central do docente como mediador do conhecimento.

    Além disso, é importante que os estudantes sejam incentivados a compreender o funcionamento das tecnologias de IA, desenvolvendo uma postura crítica em relação ao seu uso e aos seus impactos na sociedade. A promoção da alfabetização tecnológica deve ser acompanhada da formação de uma consciência ética sobre o uso de dados e a privacidade, aspectos que precisam ser incluídos de forma mais aprofundada nas práticas educacionais que envolvem IA.






    quarta-feira, 18 de setembro de 2024

    Exercícios sobre os Reinos Protista, Fungi e Plantae (2ª série)

     

    Exercícios sobre os Reinos Protista, Fungi e Plantae

    Reino Protista

    1. Qual a principal característica que diferencia os protozoários das algas, ambos pertencentes ao reino Protista?

    • A) Forma de nutrição: os protozoários são heterótrofos e as algas, autótrofas.
    • B) Tipo de célula: os protozoários são procariontes e as algas, eucariontes.
    • C) Habitat: os protozoários vivem apenas em água doce e as algas, em água salgada.
    • D) Locomoção: todos os protozoários possuem flagelos e as algas, cílios.

    2. A malária é uma doença causada por um protozoário do gênero Plasmodium. Qual a forma de transmissão dessa doença para o ser humano?

    • A) Ingestão de água contaminada com cistos do parasita.
    • B) Picada do mosquito Aedes aegypti.
    • C) Contato direto com fezes de animais infectados.
    • D) Picada do mosquito Anopheles.

    3. As diatomáceas são algas unicelulares com parede celular de sílica. Qual a importância ecológica desses organismos?

    • A) São os principais produtores de petróleo.
    • B) São responsáveis pela maior parte da fotossíntese nos oceanos.
    • C) São decompositores de matéria orgânica em ambientes aquáticos.
    • D) São os principais causadores de doenças em peixes.

    Reino Fungi

    1. Qual a principal substância de reserva energética encontrada nos fungos?

    • A) Amido
    • B) Glicogênio
    • C) Celulose
    • D) Quitina

    2. Os fungos desempenham um papel fundamental nos ecossistemas. Qual a sua principal função?

    • A) Produtores primários
    • B) Decompositores
    • C) Consumidores primários
    • D) Parasitas obrigatórios

    3. A levedura Saccharomyces cerevisiae é utilizada na produção de pão e bebidas alcoólicas. Qual o processo biológico realizado por esses fungos que permite a produção desses alimentos?

    • A) Fermentação alcoólica
    • B) Fotossíntese
    • C) Quimiossíntese
    • D) Respiração aeróbica

    Reino Plantae

    1. Qual a principal característica que diferencia as plantas das algas?

    • A) Presença de clorofila
    • B) Presença de parede celular
    • C) Presença de tecidos verdadeiros
    • D) Reprodução sexuada

    2. As briófitas, como os musgos, são plantas avasculares. O que isso significa?

    • A) Não possuem raízes, caules e folhas verdadeiras.
    • B) Não possuem vasos condutores de seiva.
    • C) Não realizam fotossíntese.
    • D) Não produzem esporos.

    3. Qual a importância das gimnospermas para os ecossistemas?

    • A) São as principais responsáveis pela produção de oxigênio.
    • B) São a principal fonte de alimento para muitos animais.
    • C) Produzem frutos comestíveis para o ser humano.
    • D) Formam grandes florestas em regiões de clima frio e temperado.

    Gabarito:

    • Protista: 1-A, 2-D, 3-B
    • Fungi: 1-B, 2-B, 3-A
    • Plantae: 1-C, 2-B, 3-D

    terça-feira, 17 de setembro de 2024

    Exercícios de genealogia - 3º ano

     1 - O que é uma genealogia?

    2 - Explique o que é uma árvore genealógica e como ela pode ser usada para estudar a transmissão de características genéticas em uma família.

    3 - A diferença entre os termos “genótipo” e “fenótipo” e explicar como ambos podem ser representados em uma genealogia.

    4 - Em uma árvore genealógica, como podemos identificar um traço autossômico dominante? Dê um exemplo de uma doença que segue esse padrão de herança.

    5 - Uma característica autossômica recessiva foi identificada em uma família. Explique como essa característica pode ser transmitida para os descendentes e como ela aparece em uma genealogia.

    6 - Qual é a importância de utilizar símbolos padronizados em uma árvore genealógica e quais são os principais símbolos utilizados para representar indivíduos e suas relações?

    7 - Explique como a consanguinidade em uma árvore genealógica pode influenciar a prevalência de características recessivas em uma população.

    8 - Analisar uma árvore genealógica fictícia e determinar o padrão de herança para uma condição observada em várias gerações. Descreva os passos usados ​​para chegar à conclusão.

    9 - O que significa os indivíduos pintados numa genealogia?

    segunda-feira, 16 de setembro de 2024

    Exercícios - 2º ano

     

    Reino Protista :

    1. Como os organismos do reino Protista se diferenciam dos demais reinos em termos de estrutura celular e modos de nutrição?

    2. Explique como os protistas protegidos para o equilíbrio ecológico dos ecossistemas aquáticos.

    3. Cite as principais doenças humanas causadas por protozoários, e como podemos preveni-las?

    quarta-feira, 11 de setembro de 2024

    Autoavaliação da Disciplina de Biologia

     

    Nome do Aluno(a): ____________________________ Dados: ____/_____ /______   série......

                             Autoavaliação da Disciplina de Biologia

    Instruções:  escrever numa folha com nome, série e data

    1. Participação ativa nas discussões e atividades propostas. Nota: ____ (0,1 a 1)

    2. Entrega de atividades: Pontualidade e capricho na entrega. Nota: ____ (0,1 a 1)

    3. Comprometimento com o estudo: Dedicação ao estudo e revisão dos conteúdo. Nota: ____ (0,1 a 1)

    4. Compreensão dos conteúdos: Nota: ____ (0,1 a 1)

    5. Aplicação prática dos conhecimentos: Nota: ____ (0,1 a 1)

    6. Interesse e curiosidade: Nota: ____ (0,1 a 1)

    7. Trabalho em equipe: Colaboração e comunicação eficaz com colegas em atividade: Nota: ____ (0,1 a 1)

    8. Resolução de problemas: Nota: ____ (0,1 a 1)

    9. Organização e planejamento. Nota: ____ (0,1 a 1)

    10. Autonomia no aprendizado . Nota: ____ (0,1 a 1)

          Somatória Final: ____



    segunda-feira, 9 de setembro de 2024

    Setembro Amarelo: Mais que uma cor, um compromisso com a vida



    Nossa escola se une à campanha Setembro Amarelo para promover a saúde mental e emocional dos estudantes. Ao longo deste mês, realizaremos diversas atividades que visam:

    • Conhecer a si mesmo: Descobrir seus sentimentos e emoções, aprendendo a lidar com eles de forma saudável.
    • Cuidar de si: Adotar hábitos que promovam o bem-estar físico e mental.
    • Fortalecer os laços: Construir relações positivas e buscar apoio quando precisar.

    Incorporar o Setembro Amarelo no componente curricular Projeto de Vida pode ser uma excelente oportunidade para trabalhar as três dimensões: pessoal, social e de trabalho, de forma integrada e reflexiva, abordando questões de saúde mental e bem-estar.

    1. Dimensão Pessoal:

    • Autoconhecimento e autocuidado: Promover atividades que incentivem os estudantes a refletirem sobre suas emoções, desafios pessoais, e a importância de reconhecer e pedir ajuda quando necessário. Pode-se utilizar rodas de conversa ou dinâmicas em grupo para que cada aluno compartilhe suas experiências e aprenda sobre os sinais de alerta do suicídio e de outros transtornos.
    • Valorização da vida: Discussão sobre estratégias de autocuidado e de desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como resiliência, empatia e gestão do estresse, fortalecendo o enfrentamento das adversidades pessoais.

    2. Dimensão Social:

    • Conscientização e empatia: Trabalhar a importância de criar um ambiente escolar acolhedor e de apoio, onde o diálogo sobre saúde mental seja naturalizado. Incentivar os alunos a praticarem empatia, ajudando colegas que possam estar enfrentando dificuldades emocionais.
    • Redes de apoio: Explicar o papel de redes de apoio na sociedade e a importância da solidariedade. Discutir como amigos, família e profissionais da saúde mental podem contribuir para o bem-estar coletivo.

    3. Dimensão do Trabalho:

    • Saúde mental e carreira: Discutir como a saúde mental afeta o desempenho profissional e a importância de equilibrar vida pessoal e profissional. Abordar o impacto do estresse relacionado ao trabalho e a necessidade de ambientes de trabalho que promovam o bem-estar.
    • Propósito no trabalho: Relacionar o Setembro Amarelo à construção de um futuro profissional que esteja alinhado com os valores e o bem-estar pessoal dos alunos, enfatizando a importância de escolher uma carreira que não apenas sustente, mas também traga realização pessoal.

    Essa abordagem integrada ajuda os estudantes a compreenderem a importância do cuidado com a saúde mental em todos os aspectos da vida, desde o pessoal até o profissional, reforçando o papel da escola como promotora de uma formação abrangente.

    https://setembroamarelo.org.br/

    Da Teoria à Prática: Produção de Chaveiros de DNA como Ferramenta Educacional na EEB Celso Ramos Filho

     

                                                         Autora: Dirce Grein

    A integração do trabalho transdisciplinar entre Biologia e o Laboratório Maker na EEB Celso Ramos Filho, com a produção de chaveiros de DNA em 3D, sob a orientação da Professora Otilia Muller, representa uma abordagem diferenciada e envolvente para o ensino de biomoléculas nas aulas de Biologia, ministradas pela Professora Dirce Grein. Essa atividade prática, destinada aos alunos da 1ª série 11 do Ensino Médio, alinha-se à habilidade BNCC (EM13CNT301), que enfatiza a compreensão e a aplicação dos conhecimentos sobre biomoléculas, tais como ácidos nucleicos (DNA e RNA), proteínas, lipídios e carboidratos, explorando suas funções e relevância biológica.

    Ao criar modelos tridimensionais de DNA, os alunos da EEB Celso Ramos Filho conseguem visualizar e manipular uma representação física de uma molécula essencial para a vida, aproximando-os da complexidade estrutural dos ácidos nucleicos e destacando sua função na hereditariedade e na regulação de processos biológicos. Essa abordagem prática não só enriquece o conteúdo teórico, mas também estimula habilidades como pensamento crítico, criatividade e resolução de problemas, promovendo um aprendizado mais ativo e colaborativo, conforme sugerido pela habilidade (EM13CNT202), que incentiva a utilização de diferentes linguagens, códigos e tecnologias para representar e compreender fenômenos biológicos.

    A parceria com o Laboratório Maker permite que os estudantes utilizem tecnologias modernas, como impressoras 3D, para dar forma aos conceitos aprendidos em sala de aula, despertando o interesse pela ciência e pela inovação. A atividade também atende à habilidade (EM13CNT303), que envolve a interpretação de modelos tridimensionais para compreender a organização e a função de biomoléculas nos sistemas vivos.

    Essa abordagem exemplifica o potencial da transdisciplinaridade ao unir conteúdos de Biologia com as práticas do Laboratório Maker, favorecendo um ambiente de aprendizado dinâmico e interativo na EEB Celso Ramos Filho. Os alunos não apenas compreendem a importância do DNA como a base da vida, mas também desenvolvem habilidades práticas e tecnológicas essenciais para o século XXI, como criatividade e aplicação de conceitos científicos em contextos reais. A produção dos chaveiros de DNA em 3D torna-se, assim, uma ponte entre o conhecimento científico e a aplicação prática, reforçando a ideia de que a ciência é uma experiência viva e criativa, capaz de inspirar e motivar os estudantes em sua jornada educacional.

    Mapeando a Inclusão: Atividade do componente curricular Projeto de Vida

    Autoras: Mariana Franz e Vytória Eduarda Souza de Almeida (3ª 04)

    Autoras: Gabriela Fernanda Fries, Silvana Valentina Rosales Gomez e Nathalia Bianca da Costa Leite dos Anjos (3ª 04)


     Na EEB Celso Ramos Filho, foi realizada uma atividade com os terceiros anos do componente curricular Projeto de Vida, utilizando um mapa imagético para explorar a temática da inclusão. A atividade integrou as dimensões pessoal, coletiva e do trabalho, conforme orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), destacando habilidades específicas para o desenvolvimento dos estudantes de forma inclusiva e reflexiva.

    Na dimensão pessoal, os estudantes foram incentivados a refletir sobre suas trajetórias, potencialidades e desafios, em alinhamento com a habilidade (EF09PV01) - "analisar diferentes dimensões que compõem o projeto de vida pessoal, compreendendo suas necessidades, desejos e motivações". O uso do mapa imagético permitiu que cada estudante expressasse suas perspectivas e diferenças, promovendo um autoconhecimento que valoriza a diversidade individual.

    Coletivamente, a atividade promoveu discussões sobre a importância de construir uma comunidade escolar inclusiva, onde todos se sintam valorizados e respeitados. A habilidade (EF09PV02) - "elaborar propostas de atuação em ações coletivas que valorizem a diversidade e o respeito mútuo", foi abordada ao engajar os alunos na identificação e proposição de ações que promovam o bem-estar comum, destacando o trabalho colaborativo e o respeito às diferenças.

    Na dimensão do trabalho, o mapa imagético ajudou os estudantes a visualizar futuras trajetórias profissionais, considerando a importância da inclusão no ambiente de trabalho. A habilidade (EF09PV03) - "planejar trajetórias profissionais alinhadas aos interesses pessoais e à realidade socioeconômica", orientou a reflexão sobre como as características individuais não devem ser vistas como barreiras, mas como impulsos para o sucesso profissional em um mercado de trabalho cada vez mais diverso e inclusivo.

    Essa atividade com o mapa imagético proporcionou um espaço para que os estudantes refletissem sobre suas identidades e trajetórias, além de fomentar um entendimento mais profundo sobre a inclusão nas diversas esferas da vida. A experiência evidenciou a importância de práticas pedagógicas que valorizam a diversidade como um elemento central no desenvolvimento de projetos de vida significativos e integradores.

    terça-feira, 27 de agosto de 2024

    Atividade biomoléculas - 1ª série

     Instruções: Responda cada uma das perguntas abaixo (pergunta + resposta) no seu caderno.

    1 - O que são biomoléculas?

    2 - Quais são as quatro principais classes de biomoléculas?

    3 - Qual é a função principal dos carboidratos?

    4 - Qual é a unidade básica dos carboidratos?

    5 -O que são proteínas?

    6 - Quantos aminoácidos diferentes são utilizados na formação de proteínas?

    7 - Qual é a função dos lipídios?

     8 - Quais são os dois tipos principais de ácidos nucleicos?

    9 - Qual é a função do DNA?

    10 - Qual é a principal função do RNA?

    11 - Qual é a principal diferença entre o DNA e o RNA?

    quarta-feira, 21 de agosto de 2024

    Efeito de Garnick

    O "Efeito de Garnick" é uma observação no campo do design e da psicologia do consumidor que se refere a como a apresentação de um produto ou serviço pode influenciar a percepção do seu valor e a decisão de compra. O termo foi popularizado por Don Norman, especialista em design, e descreve como um excesso de informação, ou a forma como a informação é organizada, pode confundir o consumidor ou desviar sua atenção do ponto principal, levando a uma redução no desejo de compra.

    Por exemplo, em um menu de restaurante, se houver muitas opções listadas de forma desorganizada, isso pode sobrecarregar o cliente, tornando a escolha mais difícil e menos prazerosa. Em vez de aumentar as vendas, isso pode resultar em menor satisfação ou até em desistência da compra.

    O princípio por trás do Efeito de Garnick sugere que é importante apresentar informações de maneira clara e concisa, para facilitar a tomada de decisões e melhorar a experiência do usuário ou consumidor.

    Esse efeito é relevante em diversas áreas, como marketing, design de produtos, desenvolvimento de interfaces de usuário (UI), e até mesmo em educação, onde a maneira como a informação é apresentada pode influenciar o entendimento e o engajamento.

    No contexto de marketing e vendas, "gatilhos" referem-se a estímulos ou estratégias projetadas para provocar uma reação desejada em um consumidor, como a decisão de comprar um produto. Alguns exemplos de gatilhos de marketing incluem:

    1. Escassez: Criar um senso de urgência ao mostrar que um produto ou serviço está em quantidade limitada ou disponível por tempo limitado.

    2. Autoridade: Usar figuras de autoridade ou especialistas para endossar um produto, aumentando sua credibilidade.

    3. Prova Social: Mostrar que outras pessoas estão comprando ou usando o produto, o que pode incentivar outros a fazerem o mesmo.

    4. Reciprocidade: Oferecer algo gratuitamente ou um benefício inicial para criar um sentimento de obrigação no consumidor de retribuir o favor, geralmente comprando o produto.

    5. Aprovação social: Depoimentos, avaliações e recomendações de outros consumidores que podem influenciar a decisão de compra.

    1º ano ano: PV

     

    Orientações para a Atividade: As Quatro Emoções de Divertidamente

    1. Preparação da Folha:

    • Pegue uma folha de papel A4 ou A3.
    • Dobre a folha ao meio na horizontal e depois na vertical, criando quatro quadrantes. Cada quadrante representará uma das quatro emoções: Alegria, Tristeza, Raiva e Medo.

    2. Escolha e Reflexão sobre as Emoções:

    • Pense nas quatro emoções principais do filme Divertidamente: Alegria, Tristeza, Raiva e Medo.
    • Reflita sobre momentos em sua vida em que você sentiu essas emoções. Como elas se manifestaram? O que você associaria a cada uma delas?

    3. Desenho:

    • Quadrante 1: Desenhe algo que represente a Alegria. Pense em cores, cenas ou símbolos que trazem felicidade para você.
    • Quadrante 2: No próximo espaço, represente a Tristeza. Use elementos que mostrem momentos ou sentimentos de tristeza.
    • Quadrante 3: Agora, no terceiro quadrante, desenhe algo que simbolize a Raiva. Pense em como essa emoção se expressa em você ou nos outros.
    • Quadrante 4: Por fim, represente o Medo. Desenhe algo que mostre situações ou elementos que causam medo.

    4. Uso das Cores:

    • Utilize cores que você acha que melhor representam cada emoção. Por exemplo, amarelo ou laranja para Alegria, azul para Tristeza, vermelho para Raiva e cinza ou roxo para Medo. Mas sinta-se livre para usar as cores que mais se conectam com o que você quer expressar.

    5. Escreva três palavras chaves para cada emoção

    • Escreva no verso da folha ou em uma folha separada uma breve explicação sobre cada desenho. Por que você escolheu desenhar isso para representar cada emoção? O que essas imagens significam para você?

    6. Respeito e Reflexão:

    • Lembre-se de que todos expressam suas emoções de maneiras únicas. Respeite as diferentes formas de expressão dos seus colegas e aproveite para aprender com as experiências deles.


    segunda-feira, 19 de agosto de 2024

    Exercício: Desenvolvimento Sustentável

     

    Orientação para o Exercício

    Caros alunos,

    1. Copiem as questões no caderno.
    2. Responda:
      • Objetivas: Marquem a alternativa correta.
      • Subjetivas: Escrevam respostas completas, usando conceitos da biologia.
    3. Leiam com atenção o texto e consultem o mesmo (texto "Desenvolvimento Sustentável",  postagem anterior).
    4. Correção: Será feita na próxima aula, com discussão das respostas.

    Bom trabalho!

    Exercício: (pergunta+resposta no caderno)

    Questões Objetivas

    1. Qual das seguintes opções representa um princípio fundamental do desenvolvimento sustentável?

      • A) Maximização do lucro a curto prazo
      • B) Exploração excessiva de recursos naturais
      • C) Aumento da produção industrial sem regulamentações
      • D) Equilíbrio entre crescimento econômico, proteção ambiental e justiça social
    2. Qual é um exemplo de biomolécula essencial para a saúde humana?

      • A) Carbono
      • B) Cloro
      • C) Ácido úrico
      • D) Proteínas
    3. Qual dos seguintes conceitos está diretamente relacionado com a biologia dos ecossistemas?

      • A) Economia circular
      • B) Parasitismo
      • C) Comércio justo
      • D) Poluição atmosférica
    4. Qual é um dos principais objetivos das conferências internacionais sobre mudanças climáticas?

      • A) Reduzir a taxa de natalidade global
      • B) Aumentar a exploração de combustíveis fósseis
      • C) Promover o desenvolvimento urbano sem restrições
      • D) Estabelecer acordos para a redução das emissões de gases de efeito estufa
    5. Em que tipo de relação ecológica o parasita se beneficia às custas do hospedeiro?

      • A) Mutualismo
      • B) Comensalismo
      • C) Competição
      • D) Parasitismo
    6. Qual dos seguintes fatores é crucial para a manutenção da sustentabilidade de um ecossistema?

      • A) Sobrepesca dos recursos marinhos
      • B) Desmatamento contínuo
      • C) Poluição das águas
      • D) Conservação e gestão adequada dos recursos naturais

    Questões Subjetivas

    1. Explique como o conceito de "desenvolvimento sustentável" pode ser aplicado na prática educacional. Dê exemplos de como as escolas podem integrar princípios de sustentabilidade em seus currículos.

    2. Descreva a relação entre biomoléculas e a saúde do organismo humano, citando pelo menos três tipos diferentes de biomoléculas e suas funções.

    3. Analise a importância do equilíbrio entre o crescimento econômico e a preservação ambiental. Como a exploração excessiva de recursos naturais pode afetar negativamente o desenvolvimento sustentável?

    4. Escreva sobre as 02 principais causas da poluição atmosférica e suas consequências para a saúde humana e para o meio ambiente. Inclua possíveis soluções para mitigar (diminuir) esses impactos.

    5. Compare e contraste os conceitos de parasitismo e mutualismo em ecologia. Como cada tipo de relação afeta os organismos envolvidos e o ecossistema como um todo?

    6. Com base na sua compreensão das relações ecológicas, explique como a conservação da biodiversidade contribui para a estabilidade dos ecossistemas. Quais são os impactos potenciais da perda de biodiversidade?

    Desenvolvimento Sustentável

    A Conferência dos Parasitas: Uma Reflexão Biológica sobre o Desenvolvimento Sustentável



    Em uma floresta distante, existia um cachorro que vivia livre e saudável, simbolizando a vitalidade e o equilíbrio da Terra. Ele corria pelos campos, brincava sob o sol, e sua fisiologia funcionava em perfeita harmonia com o ambiente ao seu redor. Esse cachorro, como todos os organismos vivos, dependia de uma complexa rede de biomoléculas, como proteínas, lipídios e carboidratos, que sustentavam suas funções vitais e garantiam sua energia e vigor.

    Com o tempo, porém, uma pequena quantidade de parasitas começou a colonizar o corpo do cachorro, iniciando uma relação ecológica conhecida como parasitismo. No início, eram apenas alguns ectoparasitas, como carrapatos e pulgas, que se alimentavam do sangue rico em nutrientes e biomoléculas essenciais, sem causar grande impacto na saúde do cachorro. No entanto, à medida que o tempo passava, esses parasitas encontraram um habitat ideal para sua proliferação e começaram a se multiplicar exponencialmente, formando uma verdadeira infestação.

    Preocupados com a escassez iminente de recursos e com a competição intraespecífica, os parasitas organizaram uma grande conferência, onde todos os tipos de vermes, pulgas e carrapatos se reuniram para discutir estratégias de exploração mais eficientes do hospedeiro. Eles debateram sobre como maximizar a absorção de nutrientes, como glicose e aminoácidos, a partir do corpo do cachorro, sem comprometer a integridade do habitat que lhes fornecia sustento. Estabeleceram decretos e resoluções para garantir que cada grupo tivesse acesso equitativo às reservas de sangue, pele e tecidos do cachorro, as principais fontes de energia e moléculas estruturais que sustentavam suas atividades metabólicas.

    A conferência foi um sucesso em termos de participação. Ao final do evento, a população parasitária havia crescido a tal ponto que chegava a milhões, senão bilhões. O corpo do cachorro estava completamente infestado, e os parasitas haviam se multiplicado tanto que mal havia espaço livre na pele do animal. Os tecidos epiteliais, onde as pulgas se alimentavam, estavam sobrecarregados; o sistema circulatório, de onde os carrapatos extraíam sangue, estava sob constante estresse.

    Contudo, os parasitas não perceberam que, ao explorar o cachorro até o limite, estavam comprometendo seu próprio futuro. As resoluções da conferência priorizavam o máximo de exploração dos recursos biomoleculares do cachorro, sem levar em conta a necessidade de manter o hospedeiro saudável para garantir a sua sobrevivência a longo prazo. A relação ecológica de parasitismo, que inicialmente permitia a sobrevivência dos parasitas, transformou-se em um ciclo destrutivo, onde o esgotamento dos recursos do hospedeiro tornou-se inevitável.

    À medida que continuavam a sugar, multiplicar-se e degradar cada pedaço que conseguiam, o cachorro, exausto e com suas funções biológicas severamente comprometidas, finalmente sucumbiu. Ele morreu, e com sua morte, o habitat que sustentava a vida dos parasitas também desapareceu. Sem o corpo do cachorro, que lhes fornecia as biomoléculas e o ambiente necessário para viver, os parasitas rapidamente pereceram, tendo destruído a própria fonte de sua existência.

    Essa história é uma metáfora poderosa para as ações humanas em relação ao planeta Terra. Assim como os parasitas, muitas vezes exploramos os recursos naturais sem pensar nas consequências a longo prazo. O desenvolvimento sustentável requer uma abordagem equilibrada, onde o uso dos recursos é feito de maneira responsável, considerando a capacidade de regeneração dos ecossistemas e a manutenção das biomoléculas essenciais para a vida. Assim, garantimos que as futuras gerações possam desfrutar de um ambiente saudável e próspero.

    Se continuarmos a agir como os parasitas, poderemos acabar comprometendo a própria sobrevivência da humanidade, assim como os parasitas destruíram sua fonte de vida ao matar o cachorro. A verdadeira sustentabilidade só será alcançada quando aprendermos a coexistir em harmonia com nosso planeta, respeitando seus limites, preservando seus recursos e mantendo o equilíbrio das relações ecológicas que sustentam a vida.

    segunda-feira, 12 de agosto de 2024

    Trabalhos - 2º ano

     1. Reino Protista: Protozoários: Características, classificação e importância ecológica dos diferentes tipos de protozoários.

     2. Reino Protista: Algas e sua Importância Ecológica: Papel das algas na produção de oxigênio e na base das cadeias alimentares aquáticas.

     3. Reino Protista: Protozooses (Chagas, malária, leishmaniose e toxoplasmose)

    4. Reino Fungi: Importância dos Fungos na Decomposição: O papel dos fungos na decomposição de matéria orgânica e na reciclagem de nutrientes. Relações Simbióticas dos Fungos: Micorrizas e líquens como exemplos de mutualismo envolvendo fungos.

    5. Reino Fungi: Fungos e Saúde Humana: Impacto dos fungos na saúde, tanto de forma benéfica (antibióticos) quanto prejudicial (micoses); Fungos na Indústria Alimentícia: Aplicações dos fungos na produção de alimentos e bebidas, como pão, queijo e cerveja.

    6. Reino Vegetal: Adaptações das Plantas à Vida Terrestre: Evolução das plantas desde as algas verdes até as angiospermas, com foco nas adaptações morfológicas e fisiológicas; Briófitas- Investigação sobre as características das briófitas, como musgos e hepáticas, e seu papel ecológico em ambientes úmidos.

    7. Reino Vegetal: Pteridófitas - Análise do ciclo de vida das pteridófitas (samambaias e afins), com ênfase na alternância de gerações e na importância dos esporos.

    8. Reino Vegetal: Gimnospermas - Estudo das principais famílias de gimnospermas, como pinheiros e cicadáceas, com foco em sua importância econômica e ecológica.

    9. Reino Vegetal: Angiospermas - Análise das angiospermas, o grupo mais diverso de plantas, com foco nas estruturas das flores, frutos e sementes, e sua função na reprodução e dispersão.

    10. Reino Vegetal: Adaptações Morfológicas em Plantas - Estudo sobre as adaptações morfológicas de diferentes grupos vegetais para ambientes extremos, como desertos e pântanos; 

    Importância das Plantas Medicinais -Investigação sobre o uso de plantas medicinais ao longo da história e sua relevância para a medicina moderna.

    Estrutura do Cartaz

    • Título (Grande e Visível): O título deve ser curto e chamar a atenção. Exemplo: "Ciclo de Vida dos Fungos".
    • Introdução Breve: Uma frase ou duas que introduzam o tema. Exemplo: "Os fungos desempenham um papel crucial na decomposição e na reciclagem de nutrientes na natureza."
    • Imagens e Gráficos: Use imagens de alta qualidade e gráficos que representem o tema (microscópios de protozoários, esquemas de ciclos de vida, etc.). As imagens devem ser relevantes e apoiar o texto.
    • Texto Informativo:
      • Seções Curtas: Divida o conteúdo em seções curtas e com subtítulos. Exemplo: "Tipos de Fungi", "Ciclo de Reprodução", "Importância Ecológica"

    Atividade - Mendel (3º ano)

     

    Descubra a Palavra:Mendel

    Instruções: Responda cada uma das perguntas abaixo (pergunta + resposta) no seu caderno. As respostas são palavras ou termos relacionados ao tema Mendel

    1. Qual planta foi usada por Mendel em seus estudos?
    2. Como são chamadas as combinações de genes que Mendel estudou?
    3. Qual o nome da ciência que Mendel fundou?
    4. Como Mendel denominou as versões diferentes de um gene?
    5. Como é chamada a relação em que um gene mascara outro?
    6. Qual é o nome dos organismos resultantes dos cruzamentos de duas linhagens puras?
    7. Como são chamados os fatores hereditários?
    8. Como são chamados os testes que Mendel realizou?
    9. Que tipo de cruzamento envolve apenas uma característica?
    10. Como Mendel chamou a unidade básica da herança?

    segunda-feira, 5 de agosto de 2024

    ATIVIDADE: REINO MONERA

     

    Descubra a Palavra: Bactérias e Reino Monera

    Instruções: Responda cada uma das perguntas abaixo (pergunta + resposta) no seu caderno. As respostas são palavras ou termos relacionados ao tema das bactérias e do Reino Monera. 

    1. Qual é a forma esférica de algumas bactérias?

    2. Como são chamadas as bactérias que têm formato de bastonete?

    3. Célula reprodutiva das bactérias: ________

    4.  Qual é o processo pelo qual as bactérias se reproduzem assexuadamente, dividindo-se em duas células filhas?

    5. Qual é o pigmento fotossintético encontrado nas cianobactérias?

    6. Como se chama a estrutura flagelar que permite a mobilidade de muitas bactérias?

    7. Qual é o nome dado à relação dada a união física entre  as bactérias que vivem no trato digestivo dos ruminantes, ajudando na digestão da celulose?

    8. Qual é o nome dado à substância produzida por microorganismos que inibe o crescimento de outros microorganismos (bactérias)?

    9. Qual é o termo para a alteração genética das bactérias que resulta na resistência a múltiplos antibióticos?

    10. Qual é o nome do processo pelo qual as bactérias transferem genes de resistência a antibióticos para outras bactérias?