A Grafologia é a ciência que estuda a personalidade, o caráter e
possíveis distúrbios de uma pessoa através da observação dos maneirismos
de sua escrita.
Você já parou para pensar que é difícil escrever e conversar ao mesmo
tempo? Isso se deve ao fato de que, para escrever, é preciso
raciocinar, entender e ver o que se escreve, afinal cada letra ou
palavra é produto do pensamento, de um ato previsto e inteligente.
Trata-se de um processo escritural e que exige concentração.
Porém, as letras e os traços que utilizamos para escrever um texto, por exemplo, não são uma criação voluntária nem individual. Dizem respeito a um conjunto de símbolos - ao escrevermos, estamos reproduzindo sinais que nos foram ensinados. Quando fomos alfabetizados, lá no jardim de infância, aprendemos aquela escrita "caligráfica", do professor primário. Porém, à medida que crescemos, amadurecemos e evoluímos, nossa escrita também vai sendo transformada e vai progredindo. Vamos nos individualizando e personalizando e com a escrita não é diferente, adquirindo formas próprias.
E isso é simples de observar. Reúna um grupo de crianças e peça-as para escreverem algumas linhas. Você vai observar, naturalmente, determinados tremores. Mas, mesmo sendo comuns tais traços tremidos e vacilantes - afinal elas ainda não têm o controle da motricidade fina e, por isso, têm dificuldade na sustentação da caneta -, pode-se comprovar que cada uma delas, ao longo da aprendizagem da escrita, já começa a imprimir seus traços próprios, ou seja, determinadas modificações pessoais que permitirão ao professor reconhecer facilmente cada aluno pela letra.
Essas modificações do modelo original e caligráfico são verdadeiros gestos inconscientes de expressão projetiva e que vão refletir a personalidade de quem escreve. Cada traço diferente que aparece em um texto vai revelar sinais daquela personalidade. E são esses sinais individuais que vão diferenciar entre si todas as pessoas do planeta. Assim como não existem duas impressões digitais iguais (cada um tem a sua), também não existem duas grafias iguais.
Experimente: peça a um grupo de cinco ou seis pessoas conhecidas para escrever um texto de três linhas em um pedaço de papel, sem assinar. Você será capaz de identificar cada uma delas? Sim, será, porque não existem duas grafias iguais - cada pessoa traz em sua escrita indicadores de um conjunto de atitudes, habilidades e comportamentos.
A caligrafia é a escrita da mente; a mão apenas segura a pena e obedece ao comando do cérebro. Quando começamos a redigir um texto, estamos sendo comandados pelo nosso consciente - e, por isso, existe uma preocupação maior com a arrumação e com a apresentação do texto no papel. À medida que nos envolvemos com o texto, o nosso consciente tende a relaxar e começamos, então, a ser comandados pelo nosso inconsciente. Por consequência, todos os nossos flutuantes estados de espírito são inconscientemente impressos na escrita, revelando nossas características mais particulares - aquelas que vão nos diferenciar das outras pessoas.
Nesse sentido, torna-se possível verificar uma infinidade de características através da escrita. Por ela, podemos observar sua capacidade laboral, ou seja, a maneira como ela trabalha: sinais de inteligência e de originalidade de ideias; se a pessoa tem planejamento e organização em suas tarefas; se tem boa memória ou não, além de indícios de perseverança e de ambição que também são visíveis.
Nas questões sociais, é possível analisar a maneira como ela se relaciona com os que estão à sua volta: se respeita o espaço alheio ou não; se é intuitiva; se é realista ou sonhadora; se busca os relacionamentos ou se afasta dos demais; e se é confiante ou desconfiada, entre outros.
Traços de caráter também são visíveis na escrita, mas é importante ressaltar que não é possível vermos sinais de honestidade pela grafologia, afinal, não podemos prever que circunstâncias podem levar um indivíduo a um ato de desonestidade. Podem-se avaliar muitas características, mas não se faz previsão por meio delas.
Você deve saber que todo indivíduo tem suas preferências de estilo. Algumas pessoas são convencionais por natureza, daí temos a justificativa de sua escrita se manter fiel ao modelo caligráfico. Outras se distanciam do convencionalismo e agem de acordo com seus desejos - neste caso, sua caligrafia vai refletir esses impulsos e apresentará maior quantidade de traços originais, que podem se referir a pessoas com maior nível de criatividade.
Pessoas mais expansivas tendem a ter gestos mais largos e espírito mais aberto - provavelmente sua letra será de dimensão grande, ao passo que letras de dimensão pequena podem estar revelando uma personalidade mais reservada e cautelosa. Indivíduos organizados geralmente têm a redação clara, ordenada e o texto bem enquadrado, respeitando as margens do papel.
Curvas e ângulos também são indicadores de comportamentos particulares. Indivíduos mais dóceis, gentis e sociáveis tendem a apresentar uma escrita com mais curvas, ou seja, traços mais redondos, enquanto os ângulos (pontas) vão sinalizar indivíduos com mais vontade própria, energia, coragem e firmeza.
Podem-se, também, analisar características de acordo com a inclinação das letras. Aquelas que formam com a linha de base um ângulo mais ou menos agudo à direita (escrita inclinada) indicam um temperamento mais sensível, onde a emotividade e a afetividade podem levar vantagem sobre a razão. Num movimento oposto, a inclinação à esquerda pode revelar uma atitude mais defensiva, com tendência ao recolhimento.
Porém, as letras e os traços que utilizamos para escrever um texto, por exemplo, não são uma criação voluntária nem individual. Dizem respeito a um conjunto de símbolos - ao escrevermos, estamos reproduzindo sinais que nos foram ensinados. Quando fomos alfabetizados, lá no jardim de infância, aprendemos aquela escrita "caligráfica", do professor primário. Porém, à medida que crescemos, amadurecemos e evoluímos, nossa escrita também vai sendo transformada e vai progredindo. Vamos nos individualizando e personalizando e com a escrita não é diferente, adquirindo formas próprias.
E isso é simples de observar. Reúna um grupo de crianças e peça-as para escreverem algumas linhas. Você vai observar, naturalmente, determinados tremores. Mas, mesmo sendo comuns tais traços tremidos e vacilantes - afinal elas ainda não têm o controle da motricidade fina e, por isso, têm dificuldade na sustentação da caneta -, pode-se comprovar que cada uma delas, ao longo da aprendizagem da escrita, já começa a imprimir seus traços próprios, ou seja, determinadas modificações pessoais que permitirão ao professor reconhecer facilmente cada aluno pela letra.
Essas modificações do modelo original e caligráfico são verdadeiros gestos inconscientes de expressão projetiva e que vão refletir a personalidade de quem escreve. Cada traço diferente que aparece em um texto vai revelar sinais daquela personalidade. E são esses sinais individuais que vão diferenciar entre si todas as pessoas do planeta. Assim como não existem duas impressões digitais iguais (cada um tem a sua), também não existem duas grafias iguais.
Experimente: peça a um grupo de cinco ou seis pessoas conhecidas para escrever um texto de três linhas em um pedaço de papel, sem assinar. Você será capaz de identificar cada uma delas? Sim, será, porque não existem duas grafias iguais - cada pessoa traz em sua escrita indicadores de um conjunto de atitudes, habilidades e comportamentos.
A caligrafia é a escrita da mente; a mão apenas segura a pena e obedece ao comando do cérebro. Quando começamos a redigir um texto, estamos sendo comandados pelo nosso consciente - e, por isso, existe uma preocupação maior com a arrumação e com a apresentação do texto no papel. À medida que nos envolvemos com o texto, o nosso consciente tende a relaxar e começamos, então, a ser comandados pelo nosso inconsciente. Por consequência, todos os nossos flutuantes estados de espírito são inconscientemente impressos na escrita, revelando nossas características mais particulares - aquelas que vão nos diferenciar das outras pessoas.
Nesse sentido, torna-se possível verificar uma infinidade de características através da escrita. Por ela, podemos observar sua capacidade laboral, ou seja, a maneira como ela trabalha: sinais de inteligência e de originalidade de ideias; se a pessoa tem planejamento e organização em suas tarefas; se tem boa memória ou não, além de indícios de perseverança e de ambição que também são visíveis.
Nas questões sociais, é possível analisar a maneira como ela se relaciona com os que estão à sua volta: se respeita o espaço alheio ou não; se é intuitiva; se é realista ou sonhadora; se busca os relacionamentos ou se afasta dos demais; e se é confiante ou desconfiada, entre outros.
Traços de caráter também são visíveis na escrita, mas é importante ressaltar que não é possível vermos sinais de honestidade pela grafologia, afinal, não podemos prever que circunstâncias podem levar um indivíduo a um ato de desonestidade. Podem-se avaliar muitas características, mas não se faz previsão por meio delas.
Você deve saber que todo indivíduo tem suas preferências de estilo. Algumas pessoas são convencionais por natureza, daí temos a justificativa de sua escrita se manter fiel ao modelo caligráfico. Outras se distanciam do convencionalismo e agem de acordo com seus desejos - neste caso, sua caligrafia vai refletir esses impulsos e apresentará maior quantidade de traços originais, que podem se referir a pessoas com maior nível de criatividade.
Pessoas mais expansivas tendem a ter gestos mais largos e espírito mais aberto - provavelmente sua letra será de dimensão grande, ao passo que letras de dimensão pequena podem estar revelando uma personalidade mais reservada e cautelosa. Indivíduos organizados geralmente têm a redação clara, ordenada e o texto bem enquadrado, respeitando as margens do papel.
Curvas e ângulos também são indicadores de comportamentos particulares. Indivíduos mais dóceis, gentis e sociáveis tendem a apresentar uma escrita com mais curvas, ou seja, traços mais redondos, enquanto os ângulos (pontas) vão sinalizar indivíduos com mais vontade própria, energia, coragem e firmeza.
Podem-se, também, analisar características de acordo com a inclinação das letras. Aquelas que formam com a linha de base um ângulo mais ou menos agudo à direita (escrita inclinada) indicam um temperamento mais sensível, onde a emotividade e a afetividade podem levar vantagem sobre a razão. Num movimento oposto, a inclinação à esquerda pode revelar uma atitude mais defensiva, com tendência ao recolhimento.
Dessa forma, os
traços de personalidade e caráter vão se manifestando na letra e, então,
torna-se possível identificar, em cada um de nós, habilidades e
competências para a realização das mais diversas atividades.
Além dos já citados, existe mais uma infinidade de outros aspectos a serem analisados numa redação, mas cabe a ressalva de que o que vai nos dar o laudo final é a análise do contexto geral. O grafólogo experiente sabe que não podemos tirar nenhuma conclusão prévia sem estudarmos todo o ambiente gráfico. Os aspectos a serem considerados podem ter maior ou menor peso, dependendo de outros sinais que podem estar presentes, como por exemplo, pingos nos ii e barras nos tt.
O pingo no "I" é identificado como o sinal que reflete o comportamento da atenção, o equilíbrio do pensamento em presença de uma obrigação e a precisão e exatidão nos julgamentos e na observação. Assim, uma pontuação alta pode significar idealismo e sensibilidade, ao passo que os pingos baixos podem indicar ideias práticas ou obediência. Sua exatidão indicará ordem e minúcia e os que tiverem forma de círculo revelarão vaidade de espírito.
A letra "T" é universalmente conhecida como a que reflete a vontade. O gesto gráfico, neste caso, percorre duas direções, o traço vertical (haste) mede a afirmação pessoal e o horizontal (barra) revela a potência realizadora da vontade. Assim, a análise é feita numa comparação entre os dois traços. Barras curtas e retas indicam energia e produtividade, enquanto as longas podem estar sinalizando mais desejos do que recursos para concretização dos projetos. Barras altas tendem ao autoritarismo, enquanto as baixas indicam submissão. Se ligadas à letra seguinte será sinal de continuidade e vivacidade das ideias.
Devemos estar atentos ainda às linhas, se sobem ou descem, à pressão da caneta no papel, à velocidade do traçado, à continuidade entre as letras e, por fim, à assinatura. A análise desta última é fundamental para a composição do perfil analisado, pois é ela quem vai legitimar, ou não, o que foi dito acima.
Além dos já citados, existe mais uma infinidade de outros aspectos a serem analisados numa redação, mas cabe a ressalva de que o que vai nos dar o laudo final é a análise do contexto geral. O grafólogo experiente sabe que não podemos tirar nenhuma conclusão prévia sem estudarmos todo o ambiente gráfico. Os aspectos a serem considerados podem ter maior ou menor peso, dependendo de outros sinais que podem estar presentes, como por exemplo, pingos nos ii e barras nos tt.
O pingo no "I" é identificado como o sinal que reflete o comportamento da atenção, o equilíbrio do pensamento em presença de uma obrigação e a precisão e exatidão nos julgamentos e na observação. Assim, uma pontuação alta pode significar idealismo e sensibilidade, ao passo que os pingos baixos podem indicar ideias práticas ou obediência. Sua exatidão indicará ordem e minúcia e os que tiverem forma de círculo revelarão vaidade de espírito.
A letra "T" é universalmente conhecida como a que reflete a vontade. O gesto gráfico, neste caso, percorre duas direções, o traço vertical (haste) mede a afirmação pessoal e o horizontal (barra) revela a potência realizadora da vontade. Assim, a análise é feita numa comparação entre os dois traços. Barras curtas e retas indicam energia e produtividade, enquanto as longas podem estar sinalizando mais desejos do que recursos para concretização dos projetos. Barras altas tendem ao autoritarismo, enquanto as baixas indicam submissão. Se ligadas à letra seguinte será sinal de continuidade e vivacidade das ideias.
Devemos estar atentos ainda às linhas, se sobem ou descem, à pressão da caneta no papel, à velocidade do traçado, à continuidade entre as letras e, por fim, à assinatura. A análise desta última é fundamental para a composição do perfil analisado, pois é ela quem vai legitimar, ou não, o que foi dito acima.
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