segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Etnobotânica na sala de aula

 “Incorporar a etnobotânica nos currículos escolares é uma forma de resistência contra a homogeneização cultural, preservando os conhecimentos ancestrais das comunidades locais”.                                                                                                                                                                (Shiva)




A etnobotânica é a ciência que estuda a relação entre os seres humanos e as plantas, especialmente em contextos culturais e tradicionais. Levar essa disciplina para a sala de aula oferece a oportunidade de conectar os estudantes com o conhecimento ancestral sobre plantas, promovendo a valorização das culturas locais, da biodiversidade e da sustentabilidade. Além disso, contribui para que os estudantes desenvolvam um olhar crítico sobre a preservação da natureza e dos saberes tradicionais.


Conteúdos:

  • Definição de etnobotânica e sua importância.
  • Relação entre povos tradicionais e o uso de plantas (medicinais, alimentícias, ritualísticas).
  • Diversidade da flora local e regional.
  • Preservação dos conhecimentos ancestrais sobre o uso de plantas.
  • Sustentabilidade e conservação da biodiversidade.

Objetivos:

Objetivo Geral:

  • Valorizar e compreender a importância do conhecimento etnobotânico para a preservação das culturas tradicionais e da biodiversidade, integrando esses saberes ao cotidiano escolar.

Objetivos Específicos:

  1. Explorar o conceito de etnobotânica e sua relevância para as comunidades tradicionais e para o ambiente.
  2. Reconhecer a importância das plantas na vida das pessoas e suas diversas aplicações (medicinais, alimentares, culturais).
  3. Investigar as plantas da região, identificando usos tradicionais e etnobotânicos.
  4. Promover o respeito e a valorização das culturas tradicionais e dos seus conhecimentos ancestrais.
  5. Incentivar práticas de conservação da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos naturais.

Habilidade (BNCC):

  • (EF06CI11) - Identificar e valorizar o conhecimento tradicional associado ao uso de plantas em comunidades locais, relacionando-o às práticas científicas e aos conceitos de sustentabilidade.

Atividades:

  1. Introdução à Etnobotânica:

    • Aula expositiva dialogada sobre o conceito de etnobotânica e a importância da preservação do conhecimento tradicional.
    • Discussão sobre a citação de Vandana Shiva, refletindo sobre como o conhecimento etnobotânico é uma forma de resistência cultural.
  2. Pesquisa de Campo:

    • Os alunos podem realizar uma pesquisa de campo no entorno da escola ou em suas casas, coletando informações sobre plantas utilizadas tradicionalmente (alimentação, cura, ornamentação). Cada aluno entrevista um familiar ou um membro da comunidade para descobrir quais plantas são utilizadas e com qual propósito.
  3. Herbário Etnobotânico:

    • Criação de um herbário coletivo com exemplares de plantas locais e suas respectivas utilidades tradicionais, como remédios caseiros ou alimentos. O herbário deve conter descrições, desenhos e fotos das plantas.
  4. Seminário sobre Conhecimentos Tradicionais:

    • Os alunos se organizam em grupos para preparar uma apresentação sobre as plantas pesquisadas e seus usos tradicionais. Devem relacionar essas práticas à sustentabilidade e ao respeito pela biodiversidade.
  5. Oficina de Produtos Naturais:

    • Com orientação, os alunos podem participar de uma oficina para a criação de produtos naturais a partir de plantas, como infusões ou cosméticos simples, com base em conhecimentos etnobotânicos.
  6. Conscientização Ambiental:

    • Reflexão sobre como a valorização dos saberes tradicionais pode contribuir para a conservação das plantas e do meio ambiente. Discussão sobre as ameaças à biodiversidade e a importância do uso sustentável dos recursos naturais.

Avaliação:

  • Participação nas atividades práticas e teóricas.
  • Qualidade da pesquisa e do herbário, incluindo clareza nas descrições e respeito pelo conhecimento tradicional.
  • Apresentações dos grupos sobre as plantas e a análise da integração dos conceitos de etnobotânica com a sustentabilidade.

Considerações Finais:

A integração da etnobotânica nos currículos escolares possibilita que os alunos se conectem com suas raízes culturais e com o meio ambiente de forma prática e crítica. Ao valorizar os saberes tradicionais, a escola se transforma em um espaço de resistência à homogeneização cultural, contribuindo para a preservação do conhecimento ancestral e da biodiversidade.

Referencias

  • SHIVA, Vandana. Biopirataria: a pilhagem da natureza e do conhecimento. São Paulo: Editora Madras, 2001.

  • CUNHA, Murilo Paglia da. Etnobotânica: uma introdução à ciência das plantas e seus usuários tradicionais. São Paulo: Interciência, 2006.

  • AMOROZO, Maria Cristina de Mello. Etnobotânica aplicada à educação ambiental. In: DIEGUES, Antônio Carlos Santana (Org.). Etnoconservação: novos rumos para a conservação da natureza. São Paulo: Editora Hucitec, 2000. p. 78-92.

  • ALMEIDA, M. W. B.; GARAY, I.; LIMA, L. A. Educação ambiental e etnobotânica: a importância do conhecimento tradicional na conservação da biodiversidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.

  • SIMÕES, Cristina; SAURA, Silvia. Etnobotânica: conceitos, métodos e aplicações. São Paulo: Editora USP, 2004.



  • "O que mais precisamos é de um novo modo de olhar o mundo, um novo modo de conhecer e aprender. E esse modo tem que integrar a sabedoria que já existe nas comunidades e nos povos que conhecem aspectos a natureza" (MIA COUTO)

    quinta-feira, 19 de setembro de 2024

    A Inteligência Artificial na sala de aula: O Uso da Alexa nas Aulas de Ciências




     A utilização do dispositivo virtual  Alexa nas aulas de Ciências pela Professora Dirce Grein na  EBM Profª Adélia Lutz, entrelaçando o conhecimento científico com a tecnologia  em consonância com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), particularmente no que se refere ao desenvolvimento da competência digital e ao uso de tecnologias de forma crítica, significativa e ética (Habilidade EF06CI03). 


    Ao possibilitar que os estudantes interajam diretamente com um assistente virtual é proporcionado uma experiência de aprendizagem que transcende o modelo tradicional, incentivando a autonomia e a responsabilidade no uso de ferramentas tecnológicas para a construção do conhecimento.



    Além disso, a Alexa atua como mediadora na compreensão de conceitos científicos complexos, revisão de conteúdos e desta forma,  contribuindo para o desenvolvimento da alfabetização científica e compreensão das ciências naturais e tecnológicas (EF07CI01). Ao acessar informações em tempo real, os alunos têm a oportunidade de contextualizar os conteúdos propostos na sala de aula, facilitando a construção de significados e a aplicação prática dos conceitos científicos no cotidiano.

    A introdução da IA ​​por meio da Alexa nas aulas de Ciências tem como objetivo principal promover uma aprendizagem ativa e colaborativa , na qual os alunos assumem um papel central na construção do conhecimento. A utilização do Alexa permite que os estudantes explorem informações científicas de forma ágil, favorecendo o desenvolvimento de habilidades de pesquisa e resolução de problemas. Esse processo também reforça a autonomia intelectual dos alunos, estimulando o pensamento crítico e reflexivo.

    Entre os objetivos pedagógicos específicos da integração da IA ​​às aulas de Ciências, destacam-se:

    • Facilitar o acesso a informações científicas atualizadas e relevantes, favorecendo a contextualização do conteúdo curricular;
    • Desenvolver habilidades tecnológicas e digitais , preparando os alunos para lidar com as demandas de um mundo cada vez mais mediado por tecnologias emergentes;
    • Incentivar a curiosidade científica e o interesse dos alunos por temas relacionados à ciência e tecnologia, promovendo uma visão crítica e consciente sobre o papel da IA ​​na sociedade;
    • Estimular a investigação científica por meio de questionamentos e experimentações mediadas pela Alexa, favorecendo a prática da pesquisa como princípio pedagógico.

    Além disso, a Alexa contribui para o fortalecimento do letramento digital , preparando as aulas para os cidadãos críticos e conscientes no uso de tecnologias, e permite à Professora  adotar uma abordagem pedagógica mais flexível e personalizada, adaptando-se às necessidades de cada turma e promovendo o engajamento dos alunos com o conteúdo.

    A inserção da Inteligência Artificial no ambiente escolar, como no caso da Alexa, levanta reflexões importantes sobre os impactos pedagógicos e sociais dessas tecnologias. Do ponto de vista pedagógico, a utilização da IA ​​promove uma transformação das práticas de ensino, desafiando os docentes a repensar suas metodologias e a utilizar a tecnologia como uma aliada no processo de ensino-aprendizagem.

    Contudo, é fundamental que essa integração seja acompanhada por uma reflexão crítica sobre os limites e desafios pelos impostos uso de IA na educação. A dependência excessiva de ferramentas tecnológicas pode, em alguns casos, substituir a interação humana e o papel central do docente como mediador do conhecimento.

    Além disso, é importante que os estudantes sejam incentivados a compreender o funcionamento das tecnologias de IA, desenvolvendo uma postura crítica em relação ao seu uso e aos seus impactos na sociedade. A promoção da alfabetização tecnológica deve ser acompanhada da formação de uma consciência ética sobre o uso de dados e a privacidade, aspectos que precisam ser incluídos de forma mais aprofundada nas práticas educacionais que envolvem IA.






    quarta-feira, 18 de setembro de 2024

    Exercícios sobre os Reinos Protista, Fungi e Plantae (2ª série)

     

    Exercícios sobre os Reinos Protista, Fungi e Plantae

    Reino Protista

    1. Qual a principal característica que diferencia os protozoários das algas, ambos pertencentes ao reino Protista?

    • A) Forma de nutrição: os protozoários são heterótrofos e as algas, autótrofas.
    • B) Tipo de célula: os protozoários são procariontes e as algas, eucariontes.
    • C) Habitat: os protozoários vivem apenas em água doce e as algas, em água salgada.
    • D) Locomoção: todos os protozoários possuem flagelos e as algas, cílios.

    2. A malária é uma doença causada por um protozoário do gênero Plasmodium. Qual a forma de transmissão dessa doença para o ser humano?

    • A) Ingestão de água contaminada com cistos do parasita.
    • B) Picada do mosquito Aedes aegypti.
    • C) Contato direto com fezes de animais infectados.
    • D) Picada do mosquito Anopheles.

    3. As diatomáceas são algas unicelulares com parede celular de sílica. Qual a importância ecológica desses organismos?

    • A) São os principais produtores de petróleo.
    • B) São responsáveis pela maior parte da fotossíntese nos oceanos.
    • C) São decompositores de matéria orgânica em ambientes aquáticos.
    • D) São os principais causadores de doenças em peixes.

    Reino Fungi

    1. Qual a principal substância de reserva energética encontrada nos fungos?

    • A) Amido
    • B) Glicogênio
    • C) Celulose
    • D) Quitina

    2. Os fungos desempenham um papel fundamental nos ecossistemas. Qual a sua principal função?

    • A) Produtores primários
    • B) Decompositores
    • C) Consumidores primários
    • D) Parasitas obrigatórios

    3. A levedura Saccharomyces cerevisiae é utilizada na produção de pão e bebidas alcoólicas. Qual o processo biológico realizado por esses fungos que permite a produção desses alimentos?

    • A) Fermentação alcoólica
    • B) Fotossíntese
    • C) Quimiossíntese
    • D) Respiração aeróbica

    Reino Plantae

    1. Qual a principal característica que diferencia as plantas das algas?

    • A) Presença de clorofila
    • B) Presença de parede celular
    • C) Presença de tecidos verdadeiros
    • D) Reprodução sexuada

    2. As briófitas, como os musgos, são plantas avasculares. O que isso significa?

    • A) Não possuem raízes, caules e folhas verdadeiras.
    • B) Não possuem vasos condutores de seiva.
    • C) Não realizam fotossíntese.
    • D) Não produzem esporos.

    3. Qual a importância das gimnospermas para os ecossistemas?

    • A) São as principais responsáveis pela produção de oxigênio.
    • B) São a principal fonte de alimento para muitos animais.
    • C) Produzem frutos comestíveis para o ser humano.
    • D) Formam grandes florestas em regiões de clima frio e temperado.

    Gabarito:

    • Protista: 1-A, 2-D, 3-B
    • Fungi: 1-B, 2-B, 3-A
    • Plantae: 1-C, 2-B, 3-D

    terça-feira, 17 de setembro de 2024

    Exercícios de genealogia - 3º ano

     1 - O que é uma genealogia?

    2 - Explique o que é uma árvore genealógica e como ela pode ser usada para estudar a transmissão de características genéticas em uma família.

    3 - A diferença entre os termos “genótipo” e “fenótipo” e explicar como ambos podem ser representados em uma genealogia.

    4 - Em uma árvore genealógica, como podemos identificar um traço autossômico dominante? Dê um exemplo de uma doença que segue esse padrão de herança.

    5 - Uma característica autossômica recessiva foi identificada em uma família. Explique como essa característica pode ser transmitida para os descendentes e como ela aparece em uma genealogia.

    6 - Qual é a importância de utilizar símbolos padronizados em uma árvore genealógica e quais são os principais símbolos utilizados para representar indivíduos e suas relações?

    7 - Explique como a consanguinidade em uma árvore genealógica pode influenciar a prevalência de características recessivas em uma população.

    8 - Analisar uma árvore genealógica fictícia e determinar o padrão de herança para uma condição observada em várias gerações. Descreva os passos usados ​​para chegar à conclusão.

    9 - O que significa os indivíduos pintados numa genealogia?

    segunda-feira, 16 de setembro de 2024

    Exercícios - 2º ano

     

    Reino Protista :

    1. Como os organismos do reino Protista se diferenciam dos demais reinos em termos de estrutura celular e modos de nutrição?

    2. Explique como os protistas protegidos para o equilíbrio ecológico dos ecossistemas aquáticos.

    3. Cite as principais doenças humanas causadas por protozoários, e como podemos preveni-las?

    quarta-feira, 11 de setembro de 2024

    Autoavaliação da Disciplina de Biologia

     

    Nome do Aluno(a): ____________________________ Dados: ____/_____ /______   série......

                             Autoavaliação da Disciplina de Biologia

    Instruções:  escrever numa folha com nome, série e data

    1. Participação ativa nas discussões e atividades propostas. Nota: ____ (0,1 a 1)

    2. Entrega de atividades: Pontualidade e capricho na entrega. Nota: ____ (0,1 a 1)

    3. Comprometimento com o estudo: Dedicação ao estudo e revisão dos conteúdo. Nota: ____ (0,1 a 1)

    4. Compreensão dos conteúdos: Nota: ____ (0,1 a 1)

    5. Aplicação prática dos conhecimentos: Nota: ____ (0,1 a 1)

    6. Interesse e curiosidade: Nota: ____ (0,1 a 1)

    7. Trabalho em equipe: Colaboração e comunicação eficaz com colegas em atividade: Nota: ____ (0,1 a 1)

    8. Resolução de problemas: Nota: ____ (0,1 a 1)

    9. Organização e planejamento. Nota: ____ (0,1 a 1)

    10. Autonomia no aprendizado . Nota: ____ (0,1 a 1)

          Somatória Final: ____



    segunda-feira, 9 de setembro de 2024

    Setembro Amarelo: Mais que uma cor, um compromisso com a vida



    Nossa escola se une à campanha Setembro Amarelo para promover a saúde mental e emocional dos estudantes. Ao longo deste mês, realizaremos diversas atividades que visam:

    • Conhecer a si mesmo: Descobrir seus sentimentos e emoções, aprendendo a lidar com eles de forma saudável.
    • Cuidar de si: Adotar hábitos que promovam o bem-estar físico e mental.
    • Fortalecer os laços: Construir relações positivas e buscar apoio quando precisar.

    Incorporar o Setembro Amarelo no componente curricular Projeto de Vida pode ser uma excelente oportunidade para trabalhar as três dimensões: pessoal, social e de trabalho, de forma integrada e reflexiva, abordando questões de saúde mental e bem-estar.

    1. Dimensão Pessoal:

    • Autoconhecimento e autocuidado: Promover atividades que incentivem os estudantes a refletirem sobre suas emoções, desafios pessoais, e a importância de reconhecer e pedir ajuda quando necessário. Pode-se utilizar rodas de conversa ou dinâmicas em grupo para que cada aluno compartilhe suas experiências e aprenda sobre os sinais de alerta do suicídio e de outros transtornos.
    • Valorização da vida: Discussão sobre estratégias de autocuidado e de desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como resiliência, empatia e gestão do estresse, fortalecendo o enfrentamento das adversidades pessoais.

    2. Dimensão Social:

    • Conscientização e empatia: Trabalhar a importância de criar um ambiente escolar acolhedor e de apoio, onde o diálogo sobre saúde mental seja naturalizado. Incentivar os alunos a praticarem empatia, ajudando colegas que possam estar enfrentando dificuldades emocionais.
    • Redes de apoio: Explicar o papel de redes de apoio na sociedade e a importância da solidariedade. Discutir como amigos, família e profissionais da saúde mental podem contribuir para o bem-estar coletivo.

    3. Dimensão do Trabalho:

    • Saúde mental e carreira: Discutir como a saúde mental afeta o desempenho profissional e a importância de equilibrar vida pessoal e profissional. Abordar o impacto do estresse relacionado ao trabalho e a necessidade de ambientes de trabalho que promovam o bem-estar.
    • Propósito no trabalho: Relacionar o Setembro Amarelo à construção de um futuro profissional que esteja alinhado com os valores e o bem-estar pessoal dos alunos, enfatizando a importância de escolher uma carreira que não apenas sustente, mas também traga realização pessoal.

    Essa abordagem integrada ajuda os estudantes a compreenderem a importância do cuidado com a saúde mental em todos os aspectos da vida, desde o pessoal até o profissional, reforçando o papel da escola como promotora de uma formação abrangente.

    https://setembroamarelo.org.br/

    Da Teoria à Prática: Produção de Chaveiros de DNA como Ferramenta Educacional na EEB Celso Ramos Filho

     

                                                         Autora: Dirce Grein

    A integração do trabalho transdisciplinar entre Biologia e o Laboratório Maker na EEB Celso Ramos Filho, com a produção de chaveiros de DNA em 3D, sob a orientação da Professora Otilia Muller, representa uma abordagem diferenciada e envolvente para o ensino de biomoléculas nas aulas de Biologia, ministradas pela Professora Dirce Grein. Essa atividade prática, destinada aos alunos da 1ª série 11 do Ensino Médio, alinha-se à habilidade BNCC (EM13CNT301), que enfatiza a compreensão e a aplicação dos conhecimentos sobre biomoléculas, tais como ácidos nucleicos (DNA e RNA), proteínas, lipídios e carboidratos, explorando suas funções e relevância biológica.

    Ao criar modelos tridimensionais de DNA, os alunos da EEB Celso Ramos Filho conseguem visualizar e manipular uma representação física de uma molécula essencial para a vida, aproximando-os da complexidade estrutural dos ácidos nucleicos e destacando sua função na hereditariedade e na regulação de processos biológicos. Essa abordagem prática não só enriquece o conteúdo teórico, mas também estimula habilidades como pensamento crítico, criatividade e resolução de problemas, promovendo um aprendizado mais ativo e colaborativo, conforme sugerido pela habilidade (EM13CNT202), que incentiva a utilização de diferentes linguagens, códigos e tecnologias para representar e compreender fenômenos biológicos.

    A parceria com o Laboratório Maker permite que os estudantes utilizem tecnologias modernas, como impressoras 3D, para dar forma aos conceitos aprendidos em sala de aula, despertando o interesse pela ciência e pela inovação. A atividade também atende à habilidade (EM13CNT303), que envolve a interpretação de modelos tridimensionais para compreender a organização e a função de biomoléculas nos sistemas vivos.

    Essa abordagem exemplifica o potencial da transdisciplinaridade ao unir conteúdos de Biologia com as práticas do Laboratório Maker, favorecendo um ambiente de aprendizado dinâmico e interativo na EEB Celso Ramos Filho. Os alunos não apenas compreendem a importância do DNA como a base da vida, mas também desenvolvem habilidades práticas e tecnológicas essenciais para o século XXI, como criatividade e aplicação de conceitos científicos em contextos reais. A produção dos chaveiros de DNA em 3D torna-se, assim, uma ponte entre o conhecimento científico e a aplicação prática, reforçando a ideia de que a ciência é uma experiência viva e criativa, capaz de inspirar e motivar os estudantes em sua jornada educacional.

    Mapeando a Inclusão: Atividade do componente curricular Projeto de Vida

    Autoras: Mariana Franz e Vytória Eduarda Souza de Almeida (3ª 04)

    Autoras: Gabriela Fernanda Fries, Silvana Valentina Rosales Gomez e Nathalia Bianca da Costa Leite dos Anjos (3ª 04)


     Na EEB Celso Ramos Filho, foi realizada uma atividade com os terceiros anos do componente curricular Projeto de Vida, utilizando um mapa imagético para explorar a temática da inclusão. A atividade integrou as dimensões pessoal, coletiva e do trabalho, conforme orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), destacando habilidades específicas para o desenvolvimento dos estudantes de forma inclusiva e reflexiva.

    Na dimensão pessoal, os estudantes foram incentivados a refletir sobre suas trajetórias, potencialidades e desafios, em alinhamento com a habilidade (EF09PV01) - "analisar diferentes dimensões que compõem o projeto de vida pessoal, compreendendo suas necessidades, desejos e motivações". O uso do mapa imagético permitiu que cada estudante expressasse suas perspectivas e diferenças, promovendo um autoconhecimento que valoriza a diversidade individual.

    Coletivamente, a atividade promoveu discussões sobre a importância de construir uma comunidade escolar inclusiva, onde todos se sintam valorizados e respeitados. A habilidade (EF09PV02) - "elaborar propostas de atuação em ações coletivas que valorizem a diversidade e o respeito mútuo", foi abordada ao engajar os alunos na identificação e proposição de ações que promovam o bem-estar comum, destacando o trabalho colaborativo e o respeito às diferenças.

    Na dimensão do trabalho, o mapa imagético ajudou os estudantes a visualizar futuras trajetórias profissionais, considerando a importância da inclusão no ambiente de trabalho. A habilidade (EF09PV03) - "planejar trajetórias profissionais alinhadas aos interesses pessoais e à realidade socioeconômica", orientou a reflexão sobre como as características individuais não devem ser vistas como barreiras, mas como impulsos para o sucesso profissional em um mercado de trabalho cada vez mais diverso e inclusivo.

    Essa atividade com o mapa imagético proporcionou um espaço para que os estudantes refletissem sobre suas identidades e trajetórias, além de fomentar um entendimento mais profundo sobre a inclusão nas diversas esferas da vida. A experiência evidenciou a importância de práticas pedagógicas que valorizam a diversidade como um elemento central no desenvolvimento de projetos de vida significativos e integradores.