quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Reiki, Programação Neurolinguística (PNL) e Nova Era

A Era de Peixes nos ensinou que as coisas têm seu ritmo, seu tempo de concepção, maturação e finalização. A Bíblia aborda os ciclos de reencarnações, onde deveremos “pagar” as nossas dívidas e nos redimirmos com nossos inimigos através da figura das gerações. Com isso, fomos acostumados a deixar para depois o que poderíamos fazer agora, a perdoarmos nossos atos antes mesmo deles se voltarem para nós, como efeito de uma ação (da lei de causa e efeito ou ação e reação), bem como fomos habituados a termos de esperar muito tempo até sofrermos as reações de nossos atos.


A Nova Era, contudo traz-nos reações imediatas para nossas ações. Dependendo da pessoa, estamos respondendo à tarde por aquilo que fizemos pela manhã (e às vezes até mais rápido que isso) Essa característica da Nova Era diz respeito à sua máxima: “viver no aqui e agora, coisa que vem sendo estudada mais e pregada mais acentuadamente desde a Gestalt, mas que só agora está começando a ser realmente vivida. O ritmo do mundo está mais acelerado, as crianças nascem cada vez mais espertas, cada vez mais “conectadas”consigo mesmas e com o plano espiritual, com as coisas que dizem respeito à sua evolução pessoal. São elas o indício mais visível de que a Nova Era não deixa nada para depois. E o Reiki, por sua vez, promove exatamente isso, ou seja, a concentração da consciência no aqui e agora.

Não obstante estes aspectos, muitos outros coincidem entre o Reiki e a Nova Era. Somos hoje conduzidos para a total responsabilidade sobre o nosso estado de saúde, por exemplo. Isso é evento da Nova Era e, ao mesmo tempo, é uma condição do Reikiano, que tem em suas mãos o poder da autocura e autotransformação. Neste aspecto, vamos incluir saúde física (que é gerada pelos nossos hábitos, como o hábito alimentar, hábitos de higiene, hábitos de comportamento social – cidadania – hábitos sexuais, etc.), saúde emocional (que é gerada pela maneira adequada de processarmos os acontecimentos e lidarmos com o outro e conosco mesmos em nossos níveis internos), saúde mental (que é gerada através da boa conduta mental e da formação positiva de pensamentos) e, finalmente saúde espiritual (que é gerada pela conduta exemplar, pelo bom relacionamento com os níveis espirituais, pelo contínuo investimento pessoal na autotransformação e sublimação de valores próprios, pela conexão e sintonia com o Eu Superior e com o divino, pelo fácil relacionamento com a sombra pessoal, etc.). É importante percebermos que a manutenção geral da saúde pessoal vai se refletir socialmente, também curando e mantendo um nível superior de saúde cultural.

Resultado de imagem para PNLA transição da Era de Peixes para a Era de Aquário é, portanto, marcada fundamentalmente pela mudança de paradigmas. Se na Era de Peixes éramos considerados “frutos do meio”, na Era de Aquário o meio passa a ser fruto do homem, de sua conduta. Esta mudança de ponto de vista muda tudo, pois deixamos de cobrar e de culpar nossos pais, educadores, governo, para assumirmos nós mesmos a responsabilidade total pelos acontecimentos em nossas vidas, tornando-nos, em contrapartida responsáveis também pelos acontecimentos externos. Na prática, pouco muda, porque ainda vamos girar em torno dos mesmos conceitos e valores morais. O que muda mesmo é o comportamento e a relação com a vida, num aspecto geral. Se antes (Era de Peixes) tínhamos como meta não julgarmos para não sermos julgados, perdoarmos para sermos perdoados, amarmos a Deus sobre todas as coisas, etc., etc., agora (Nova Era) este é o nosso ponto de partida: não julgamos, não somos julgados e assim podemos Ser o que realmente somos; perdoamos e somos perdoados e assim podemos deixar que a vida flua naturalmente em seu curso; amamos a Deus sobre todas as coisas e assim podemos tornar a sermos UM com Ele.

O Reiki se ajusta às necessidades da Nova Era justamente por proporcionar um ritmo mais acelerado ao entendimento dos objetivos da Era de Peixes, ao mesmo tempo modificando nosso estado interno, transformando nossa consciência e adaptando nossos costumes às necessidades da Era de Aquário. O Reiki faz com que viver no “aqui e agora” seja uma realidade. Traz o amor para o nosso dia-a-dia de forma tão natural quanto o próprio ar que respiramos e, sobretudo, promove desde já a religação com Deus, aproximando-nos de Sua energia e de Sua essência. De outra forma, como poderíamos identificar o estado divinal, sem nenhuma prévia aproximação? Precisamos saber para onde vamos para identificarmos que é lá, quando chegarmos.


O Reiki ajuda a realizar a sua programação de vida. Todos o iniciados em Reiki possuem um caderno diário. Nele anotam-se os eventos do dia-a-dia que se quer ver transformados e os eventos futuros que se queira imprimir a vida. O Reiki atua sobre essas anotações, operando milagrosamente no sentido de transmutar o que está inadequado e realizar aquilo que se deseja que se realize e que é, ao mesmo tempo, adequado para nós. Neste caderno, pode-se escrever como se espera a melhora de um relacionamento, a recuperação de um estado doentio de alguém, como se dê a própria morte, enfim uma infinidade de questões, pessoais ou alheias, e que vão favorecer uma vida melhor para todos.


Se você quiser mais, alie ao Reiki outros conhecimentos que facilitem ainda mais os seus processos de adaptação à Nova Era. Particularmente, eu aposto na Programação Neurolinguística como forte aliada do Reiki neste interesse, visto que ela também é uma ferramenta poderosa de promoção à vida consciente no “aqui e agora”. Além disso, tratam de forma consciente todos os caminhos e pontos a serem aperfeiçoados. A PNL (Programação Neurolinguística) entende o funcionamento do cérebro, capacitando-nos à comunicação perfeita com o nosso inconsciente e demais níveis internos de consciência. Com isso, mesmo que os processos não fiquem totalmente claros ou detalhados, as mudanças são conseguidas, porque a operação de transformação não se interrompe. Com sua técnica de Modelagem podemos, através da PNL, aprender com as experiências alheias e aperfeiçoar-nos da mesma forma que um escultor aprimora sua obra. Reiki e PNL fazem um par perfeito para a cura e a evolução humana.
Compilado por Maria de Fátima Estimado Corga – Psicóloga - CRP 13521/06, Terapeuta do Instituto Luz

domingo, 6 de dezembro de 2015

MAMÍFEROS

Os cuidados com a prole são os mais desenvolvidos do reino animal e atingem o seu clímax com a espécie humana. São, ainda, extremamente adaptáveis, modificando o seu comportamento de acordo com as condições do meio. Alguns grupos, principalmente primatas, formam sociedades muito complexas.
 Os mamíferos formam o grupo mais evoluído e mais conhecido dos cordados. Nesta classe incluem-se as toupeiras, morcegos, roedores, gatos, macacos, baleias, cavalos, veados e muitos outros, o próprio homem entre eles. Todos (com raras exceções) apresentam o corpo coberto de pêlos e têm temperatura interna constante.

Característica única dos mamíferos é a capacidade de brincar. Os jovens mamíferos aprendem quase tudo o que necessitam saber para a sua vida adulta através de brincadeiras, onde as crias experimentam, entre si e com adultos, as técnicas de caça, luta e acasalamento. Estas brincadeiras estabelecem frequentemente uma hierarquia que se manterá na fase adulta, evitando conflitos potencialmente perigosos para os indivíduos.


Desenho de como teria sido um terapsídeos.
Os antepassados dos mamíferos foram um grupo de répteis designados terapsídeos. Estes animais eram pequenos carnívoros ativos e viveram no período Triássico (225 M.a. atrás).
Além de importantes diferenças a nível do crânio, os terapsídeos desenvolveram um esqueleto mais leve e flexível, com os membros alinhados por baixo do corpo, tornando-os mais ágeis e rápidos. 

A transição de réptil para mamífero terminou há cerca de 195 M.a., coincidindo com a ascensão dos dinossauros, ameaçando os recém-formados mamíferos de extinção. No entanto, a sua capacidade de controlar a temperatura interna talvez explique porque os mamíferos sobreviveram ao arrefecimento global do fim do Mesozóico. 

A classe dos mamíferos compreende várias ordens, divididas, de acordo com as semelhanças que possuem:
  1. MONOTREMOS - São os mamíferos mais primitivos. Como representantes desta ordem, temos o ornitorrinco e a équidna, encontrados na Austrália, Nova Zelândia e ilhas próximas. Os monotremos são os únicos mamíferos ovíparos. Eles possuem bico e suas patas são semelhantes às patas do pato. As glândulas mamárias da fêmea não possuem mamilos. Assim, o filhote se alimentado leite que escorre 
  2. pelos pêlos da mãe. Na fase adulta, estes animais comem uma grande quantidade de minhocas.
  3. MARSUPIAIS - As fêmeas destes mamíferos possuem uma bolsa no ventre, conhecida como marsúpio, onde estão os mamilos. Os filhotes de marsupiais nascem num estágio muito precoce, com aproximadamente 5 cm. Depois do nascimento, eles se encaminham para a bolsa (marsúpio) da mãe, onde se alimentam e completam o seu desenvolvimento. Como exemplo, temos o canguru, encontrado na Austrália; o coala, que vive na Austrália e também em regiões da Ásia; o gambá e a cuíca, que vivem no continente americano, inclusive no Brasil.
  4. EDENATOS - São mamíferos que possuem dentes reduzidos, desprovidos de raiz e esmalte. Esta ordem inclui o tamanduá (único sem dentes), o tatu e a preguiça, encontrados no Brasil. A preguiça-de-coleira, o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra e o tatu-bola são espécies brasileiras a ameaçadas de extinção.
  5. ROEDORES - Estes mamíferos possuem dois pares de dentes incisivos (dentes da frente) bem desenvolvidos. Um par situa-se no maxilar superior e o outro no maxilar inferior. Estes pares de dentes crescem continuamente, pois são desgastados à medida que o animal vai roendo as cascas dos ramos das plantas. Os roedores não possuem dentes caninos (presas), mas têm molares para a trituração do alimento. Como exemplos, temos o rato, o camundongo, a capivara (o maior roedor do mundo), o esquilo, a marmota e o castor. Estes animais servem de alimento para muitas aves, répteis e mamíferos carnívoros.
  6. LAGOMORFOS - São mamíferos que apresentam características semelhantes aos roedores. Eles possuem dois pares de dentes incisivos no maxilar superior e apenas um par de incisivos no maxilar inferior. Pertencem a esta ordem o coelho e a lebre, que são mamíferos herbívoros. Estes animais se adaptam muito bem a qualquer habitat que lhes ofereça erva para se alimentar e solo onde possam abrir tocas.
  7. QUIRÓPTEROS - São os únicos mamíferos voadores. Estes animais caracterizam-se por possuírem os membros anteriores transformados em asas, que lhes possibilitam o vôo. Incluem-se nesta ordem os morcegos. Os quirópteros se alimentam de insetos, peixes, sangue (hematófagos), néctar das flores e frutas.
  8. CETÁCEOS - São mamíferos marinhos que possuem o corpo semelhante ao de um peixe. Eles apresentam os membros anteriores transformados em nadadeiras, que lhes fornecem direção e estabilidade durante a sua movimentação na água. Também possuem uma poderosa cauda, que os impulsiona quando estão em movimento. Como exemplos, temos as baleias, os golfinhos e os botos. A baleia-azul, que pode atingir 30m de comprimento e 135 toneladas, é o maior animal existente na Terra.
  9. SIRÊNIOS - São mamíferos que podem viver em água doce ou salgada. Estes animais têm algumas características semelhantes às dos cetáceos, pois possuem os membros anteriores desenvolvidos em nadadeiras e uma cauda larga, usada para a sua impulsão na água. No Brasil, o representante desta ordem é o peixe-boi do Amazonas, um simpático mamífero que está ameaçado de extinção.
  10. CARNÍVOROS - São mamíferos que possuem dentes caninos muito desenvolvidos e os molares modificados para cortar o alimento. Estes animais têm o olfato e a audição bem desenvolvidos, para poderem encontrar as suas presas. Os representantes mais conhecidos são o gato, leão, lobo, cão, foca, urso, leão-marinho, entre outros.
  11. PROBOSCÍDEOS - Nesta ordem, estão incluídos o elefante indiano (Elephas), que pode ser visto nos circos; e o elefante africano (Loxodonta), que é o mais agressivo e possui orelhas enormes. A principal característica desses animais é a presença do nariz e parte do lábio superior alongados, em forma de tromba ou proboscide longa e flexível, que funciona como mão. Esses animais possuem dentes incisivos superiores muito desenvolvidos (presas de marfim). Por este motivo, esses grandes mamíferos se tornaram alvo de caçadores e ladrões. O elefante africano é o maior animal terrestre.
  12. PERISSODÁCTILOS - São considerados mamíferos que possuem dedos ímpares e se apóiam sobre cascos. Por este motivo, são chamados de ungulados (com casco). Como exemplos, temos o cavalo, a anta, a zebra e o rinoceronte. A anta é o maior mamífero terrestre da fauna brasileira.
  13. ARTIODÁCTILOS - Estes mamíferos também são ungulados. No entanto, eles possuem um número par de dos (2 ou 4). Entre os artiodáctilos, encontramos os ruminantes, como o boi, o carneiro, o búfalo, o camelo e a girafa. Eles possuem o estomago dividido em quatro partes: pança, barrete, folhoso e coagulador. Há aqueles que não são ruminantes, como o porco, o hipopótamo e o javali.
  14. PRIMATAS - São mamíferos superiores que se caracterizam por apresentarem membros alongados, e mãos e pés com cinco dedos providos de unha. Nas mãos dos primatas, o dedo polegar fica numa posição oposta aos outros dedos Esta característica permite que eles tenham maior habilidade no manuseio dos objetos. Na ordem dos primatas, temos os vários tipos de macacos (gorila, chimpanzé, orangotango, gibão) e o homem